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13ª Festa do Milho de Borda da Mata supera expectativas mesmo com a mudança de data

Mais de 300 voluntários trabalharam exaustivamente na preparação e realização da 13ª Festa do Milho de Borda da Mata. Foram 350 sacas de milho transformadas em quitutes como pamonha, bolo, curau, pastel, suco, entre outras receitas. A festa organizada pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo que acontece sempre no feriado de Corpus Christi precisou ser adiada em 2018 por conta da paralisação dos caminhoneiros no final do mês de junho. A nova data (6 a 8 de julho) não decepcionou. De acordo com o vigário paroquial, padre Andrey Nicioli, “não temos como dar um número de pessoas que por aqui passaram, mas acreditamos que no primeiro dia, em média, mil pessoas aqui estiveram e três mil no segundo e terceiro dias.” E ainda completa “avaliamos muito positivamente a festa. Mesmo com os imprevistos, tudo saiu de forma perfeita. Sabemos que queremos melhorar sempre e vamos lutar para isso.”
O contador Roberto Ono é de São Paulo, mas está sempre em Borda da Mata, principalmente na Festa do Milho “eu participo [da festa] há nove anos, acho que só não participei das 13 edições por que estive ausente, eu estava no Japão. Com relação a esse ano, eu achei que estava muito legal! Deu pra curtir bastante e até pra arriscar nos bingos, foi muito divertido.” Esse ano Roberto ganhou só experiência, mas quatro anos atrás, ele ganhou até uma moto no sorteio de prêmios.
Para Gaspar de Mira, um dos 300 voluntários da festa, ajudar na realização do evento é uma forma de ajudar toda a igreja “a comunidade do Cervo sente muito orgulho em participar da Festa do Milho, pois estamos contribuindo para o excelente trabalho na evangelização da Paróquia Nossa Senhora do Carmo e em especial, a atenção que o pároco padre Bino, o padre Antônio Cláudio e o padre Andrey tem como a nossa comunidade.” Juntamente com mais 25 pessoas, o distrito transformou 17 sacas de milho em 397 bolos. Além da doação do tempo, do trabalho e de ingredientes para as receitas, Gaspar conta que percorreu as malharias do distrito do Cervo e juntos, os empresários doaram 85 blusas, as quais foram vendidas ou premiadas durante o show de prêmios na festa.
Na comunidade Santa Rita, também responsável pelos bolos, 20 pessoas trabalharam nas receitas. De acordo com Daniela Camargo, foram feitos 270 bolos em dois dias, “antes de começarmos os trabalhos, “antes de começarmos os trabalhos, fizemos uma oração pedindo a benção de Deus e a intercessão de Nossa Senhora do Carmo, de Santa Rita e também de São Benedito, o padroeiro dos cozinheiros, para que abençoassem todos os voluntários, porque ali a gente estava fazendo realmente por amor a nossa Paróquia. Esse trabalho em equipe é um momento de confraternização e o sentimento é de gratidão porque a gente recebe muitas bênçãos em troca do trabalho realizado.”
Outra novidade na 13ª edição da festa foi a não comercialização de bebidas alcóolicas, uma decisão do Conselho Pastoral Paroquial. Para o padre Andrey, além de a festa ser um momento de confraternização e partilha, “ainda levantamos a reflexão sobre o alcoolismo, que vem destruindo milhares de pessoas e famílias na nossa região. Por isso a iniciativa de não vender bebida alcoólica na Festa do Milho e houve a aprovação geral das pessoas. Queremos agradecer a cada pessoa que, de uma forma ou outra, nos ajudou na realização da festa do milho. Que Deus abençoe!”

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