Ações do Pradam devem começar no próximo semestre de 2014
Projeto visa à inclusão de tecnologia sustentável para a produção agropecuária na Amazônia
O Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas da Amazônia (Pradam) está sendo finalizado pela Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Esta semana, o Pradam foi apresentado aos parceiros, que são os ministérios do Meio Ambiente (MMA), da Ciência e Tecnologia e o da Fazenda; o Banco do Brasil; a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República; a Embrapa e ainda o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
O projeto faz parte de um Acordo de Cooperação com a FAO e tem por objetivo o fomento da tecnologia sustentável para a produção agropecuária na Amazônia brasileira. No total, serão investidos mais de R$ 2 milhões de recursos próprios do Mapa.
A proposta para a implantação do Pradam deve ser finalizada até maio deste ano e o projeto começa no segundo semestre de 2014. Serão realizados nove cursos de capacitação – um em cada estado onde há o bioma Amazônia – destinados a técnicos da Assistência Técnica de Extensão Rural (Ater) pública e agentes privados de assistência técnica.
Os cursos vão abordar aspectos técnicos nas modalidades de recuperação de áreas de produção e pastagens degradadas. Os técnicos multiplicadores serão responsáveis pela continuação do treinamento dos agentes públicos e privados de assistência técnica, os quais prestarão assistência aos produtores na elaboração de projetos individuais de recuperação de áreas degradadas para obtenção de crédito bancário e na implementação dos projetos financiados.
O Pradam poderá implantar ainda até nove unidades demonstrativas, de referência tecnológica ou de teste e demonstração, em parceria com produtores, em áreas representativas da região, visando à implementação das metodologias recomendadas para recuperação de áreas degradadas e produção agropecuária sustentável na Amazônia.