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Audição: Tecnologia e design modernos garantem discrição e elegância aos usuários de próteses auditivas

Aparelhos cada vez menores levam conforto e qualidade de vida a quem não ouvem bem

Cuidar da saúde é essencial e, no caso da audição, os preconceitos estão dando lugar à melhor qualidade de vida. Seguindo o mesmo caminho dos óculos, que antes causavam constrangimentos e agora tornaram-se, inclusive, acessórios de moda, os aparelhos auditivos estão renovando seu estilo. Pessoas com perda auditiva não tinham, há até bem pouco tempo, opções de aparelhos que alinhassem saúde e estética. Mas isso vem mudando.

Ao contrário do que ocorria no passado, hoje já é possível uma vida longa, produtiva, independente e prazerosa. Neste sentido, para garantir maior qualidade de vida e a elegância dos usuários de aparelhos de audição, já existe no mercado uma variedade de modernas próteses auditivas. Um bom exemplo é o Claris Di, aparelho invisível no ouvido, que é colocado dentro do canal auditivo, lançado no Brasil pela Telex Soluções Auditivas.

“Aprendemos a ser mais exigentes para viver com conforto e tranquilidade. Por isso, quanto mais cedo o problema de audição é detectado, menores serão os prejuízos inerentes à perda auditiva e maiores as possibilidades de um processo de adaptação mais rápido ao aparelho. Hoje em dia há uma gama de aparelhos digitais, retroauriculares e intra-auriculares que apresentam excelentes resultados”, salienta Isabela Gomes,  fonoaudióloga da Telex, especialista em Audiologia.

Há vários tipos e graus de perda auditiva, assim como condutas terapêuticas que deverão ser avaliadas por médicos e fonoaudiólogos, cada qual na sua competência. “O primeiro passo, quando há dúvida e sensação de que existe algo errado com nosso modo de escutar e de entender as palavras, é buscar um otorrinolaringologista”, adverte a especialista.

A dificuldade auditiva tem graves implicações no modo de vida de qualquer pessoa, limitando a sua capacidade produtiva, dificultando o convívio social, induzindo ao isolamento e à depressão.

“A frequência de 80 a 90 decibéis é a que começa a prejudicar a audição. Temos que estar num nível de ruído sempre abaixo disso. No entanto, a gente vive em cidades com muito barulho, sons elevados na construção civil, britadeiras, carros, buzinas, ônibus, metrô, metalúrgicas e equipamentos como MP3 e Ipod. Tudo isso, em conjunto, podem ser fatores que vão contribuir para a surdez, ao longo do tempo”, explica a fonoaudióloga.

Já são mais de 400 milhões de pessoas com perda auditiva no mundo, segundo dados de 2013 da Organização Mundial de Saúde. Em 2015, a estimativa é de que esse número suba para quase 700 milhões. Habitantes de grandes cidades estão mais suscetíveis ao distúrbio, segundo a organização A razão para esse aumento é a exposição do homem a uma quantidade muito grande de ruídos no dia a dia, somado ao envelhecimento da população.

Um em cada três idosos com mais de 65 anos tem problemas de audição, o que corresponde a 165 milhões de pessoas no mundo. Mas a perda auditiva não ocorre apenas na terceira idade; 50% das pessoas com esse problema estão abaixo dos 65 anos. Muitos são crianças e jovens; estes em número cada vez maior, em razão da febre de ouvir música com headphones.

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