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Brasil gera 5,2 milhões de empregos em 4 anos

 O Brasil atingiu a marca de 5.277.071 novos empregos gerados no quadriênio 2009/2014. É o que mostram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O crescimento, tomando como base os dados do Caged e da Rais, é de 11,97%.

No ano de 2014, o aumento foi de quase 1%, com o acréscimo de 396.993 mil novos trabalhadores empregados. Até 2013, o país tinha 41,053 milhões de trabalhadores empregados, segundo os critérios do Caged. O balanço de 2014 também mostrou que o salário de admissão teve aumento real de 0,92%, se levado em consideração os valores médios e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). As mulheres tiveram o melhor reajuste, de 1,39% contra 0,84% dos homens.

Em 2014, os estados que mais geraram empregos foram Santa Catarina, com 53.887 (+2,72%) novas vagas, Rio de Janeiro, com 53.586 postos (+1,39%) e Ceará, com 47.372 (+3,98%) empregos. Entre as regiões, o Sudeste teve o melhor desempenho, com 121.689 vagas (+0,56%), seguido do Sul, com 118.795 vagas (+1,62%) e do Nordeste com 99.522 novos empregos (+1,51%). No Centro Oeste o saldo foi positivo em 39.335 postos (+1,25%) e no norte em 17.652 postos (+0,39%).

“O Brasil vive o pleno emprego, com regiões onde a taxa de desemprego está abaixo dos 3%, caso do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Em 2015, como os prognósticos da economia são mais positivos que em 2014, acreditamos que vamos continuar gerando empregos”, destacou o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, ao comentar os números. Ele lembrou que a crise internacional continua e que muitos países ainda não recuperaram o nível de emprego de 2008, diferente do que ocorreu com o Brasil. “Nesse mesmo período, de 2008 até agora, o Brasil gerou mais de 10,5 milhões de postos de trabalho”, acrescentou.

O ministro salientou que foram lançadas muitas incertezas sob o ano de 2014, que se refletiram nos resultados de dezembro, tradicionalmente o pior mês de geração de empregos. O saldo foi de 555 mil vagas a menos no último mês do ano, o que evitou que o resultado positivo do ano fosse maior. No mês, os setores com pior desempenho foram a indústria, com 171 mil postos a menos, a construção civil, com 132 mil postos a menos e o serviços, com 148 mil postos a menos. O maior volume de demissões ocorreu em São Paulo, seguido de Minas Gerais e do Paraná. O resultado ainda tem forte impacto de questões sazonais, como por exemplo, a conclusão de obras na construção civil.

Dias destacou também o aumento real dos salários e a redução da desigualdade entre homens e mulheres. O valor médio do salário feminino em relação ao salário masculino passou de 85,72%  para 86,19%. O salário médio de entrada da mulher ficou em R$ 1075,52. O do homem chegou a R$ 1247,89. O salário médio ficou em R$ 1181,56.

Mais informações

Assessoria de Imprensa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

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