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CFP apoia protesto de médicos que alerta para graves problemas da saúde suplementar

 O Conselho Federal de Psicologia apoia a manifestação dos médicos, que paralisarão consultas e exames no dia 7 de abril – Dia Mundial da Saúde, como forma de protesto contra os baixos honorários e a interferência das operadoras de planos de saúde na autonomia de trabalho. Psicólogos vivem situação semelhante à dos demais profissionais na relação com os planos de saúde do Brasil, que atuam sob lógica baseada em procedimentos, quando seu trabalho deveria ser baseado no cuidado integral ao paciente. O CFP entende que a cobertura deve levar em conta a necessidade de saúde das pessoas, garantido o acesso a todos os procedimentos que um cuidado responsável exige. O protesto dos médicos visa a chamar atenção aos baixos honorários praticados, à interferência das empresas na autonomia dos profissionais de saúde e à insuficiência da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na regulação do diálogo entre os planos de saúde e os profissionais da saúde. A categoria exige ainda que as operadoras e a ANS efetivem a regularização dos contratos com a inclusão de cláusulas de periodicidade e critérios de reajustes. Nota de apoio à AGLBT O CFP solidariza-se à Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT) no repúdio à invasão da página Associação na internet e externa preocupação com o conteúdo dos textos postados na página. Avaliamos como central, para a consolidação da democracia e do direito à diversidade no Brasil, a superação da associação entre homossexualidade e doenças, violência e abusos e a intolerância que permeia o discurso apresentado por aqueles que violaram a página da AGLBT. Preocupa-nos que racismo e preconceitos possam justificar a volta de práticas de perseguição que, há décadas, já poderiam e deveriam ter sido abandonadas por nossa sociedade. A Psicologia vem buscando contribuir com essa superação quando luta por políticas públicas que garantam o reconhecimento da diversidade humana, da necessidade do tratamento igualitário às populações e o respeito às orientações sexuais, afetivas e religiosas dos cidadãos. O trabalho para a construção de uma sociedade na qual caibam todos os seres humanos é de todos nós.  Conselho Federal de Psicologia  

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