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Cresce número de mulheres com problemas cardiovasculares

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Nos últimos 50 anos, o crescimento foi de 38%

A dupla jornada é uma realidade da mulher brasileira, que a cada dia tem menos tempo disponível para cuidar de si mesma e esse fato se reflete na saúde do coração. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, há 50 anos o público feminino representava apenas 10% das ocorrências cardíacas, mas hoje já são 48% dos casos. O principal motivo? Falta de tempo. “O sedentarismo é um importante fator de risco para o desenvolvimento da aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura e colesterol, que diminuem o fluxo sanguíneo”, explica o cardiologista Fernando Alves, da Beneficência Portuguesa de São Paulo. 

Com corações menores e mais delicados, a falta de atividade física não é o único fator de risco para mulheres o uso de anticoncepcionais também pode contribuir para problemas cardíacos.  De acordo com cardiologista, os anticoncepcionais alteram o perfil metabólico, provocando aumento do colesterol ruim (LDL), que contribui no entupimento das artérias.

Em compensação, mulheres possuem uma vantagem: hormônios, como o estrógeno, que aumentam o bom colesterol, ajudam na circulação sanguínea e aumentam a disposição. “Porém, quando entram na fase do climatério, onde a produção desses hormônios diminui, elas perdem esse fator protetor” explica o especialista. É nessa fase que se deve manter uma alimentação mais regrada, para controlar o peso e a pressão arterial. 

Para evitar problemas com o coração, o cardiologista alerta que a busca por um cardiologista deve começar ainda na adolescência, principalmente se a paciente tem histórico de problemas cardiovasculares, como o infarto, em familiares próximos com idade menor que os 60 anos. “Para evitar aterosclerose aumento do colesterol ruim, é importante que as mulheres façam check ups anuais a partir da adolescência”, finaliza o especialista.

 

Sobre Beneficência Portuguesa de São Paulo

Fundada em 1859, a Beneficência Portuguesa de São Paulo () é a maior instituição hospitalar privada da América Latina, contando com aproximadamente 7.500 colaboradores e 3.000 médicos, e com uma gestão baseada na qualidade assistencial, humanização, ensino e pesquisa, além de um corpo clínico formado por renomados especialistas. A instituição é referência no atendimento médico hospitalar em mais de 60 especialidades, como cardiologia, oncologia, neurologia, gastroenterologia, ortopedia, urologia, entre outras. Atualmente, a Beneficência Portuguesa conta com três hospitais que somam mais de 1.200 mil leitos de internação. O Hospital São Joaquim, primeiro pilar da Instituição, realiza atendimento ao Pronto Socorro, UTIs, Internações e Cirurgias. Em 2007, foi inaugurado o Hospital São José, que se destaca pelo atendimento oncológico com padrões internacionais, entre outras especialidades. Em 2012, o Hospital Santo Antônio foi criado com o objetivo de oferecer atendimento a pacientes usuários do Sistema Único de Saúde, reforçando a responsabilidade social e carácter beneficente da Associação. Já em 2013, a Instituição criou o Centro Oncológico Antônio Ermírio de Moraes para ser um dos maiores e mais completos núcleos de tratamento de câncer no país.

 

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