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Crise faz Brasil atingir o maior percentual de empreendedorismo em 14 anos

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País largou na frente dos Estados Unidos e China

Diante da dificuldade econômica que o país enfrenta muitos brasileiros resolveram empreender. Alguns largaram o emprego com carteira assinada, outros fizeram do próprio negócio uma saída para complementar à renda.  A quantidade de pessoas entre 18 e 64 anos de idade que estão empreendendo atingiu 39,3% da população em 2015, um aumento de 4,9 pontos percentuais em relação ao ano anterior, segundo o relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM).

Já outra pesquisa, realizada pelo SEBRAE, mostra que o Brasil registrou o maior percentual de empreendedorismo desde que o estudo começou a ser feita no país, há 14 anos. O País ficou à frente de países como Estados Unidos e China. “Vamos comemorar mais um ano o Dia do Empreendedor e acreditamos que a essência para o sucesso é a ajuda mútua entre os profissionais e a aceitação de quem eles são e o que eles representam”, menciona o CEO da ABlab, Hugo Collier.  

Collier começou a empreender após sair de uma sociedade no ano passado, e ao perceber a grande demanda por agências full service resolveu investir no ramo. A startup que nasceu em agosto/2015, hoje conta com mais de 25 funcionários e aproximadamente 30 contas. “No nosso setor estamos brigando com grandes agências, mas acreditamos nos diferenciais e sabemos que são os detalhes que fazem a diferença no resultado final”, destaca o co-Founder, Paulo Fernandes.                                                                                                                                         

Os empresários e amigos apostaram em uma empresa em meio à crise. “Sabemos que criar uma empresa é fácil, o complicado é mantê-la ativa. Os primeiros meses são os mais difíceis, pois além de utilizar finanças pessoais ainda precisamos conquistar clientes e há um receio por parte das organizações em contratar companhias que acabaram de nascer”, menciona Collier.  

Os negócios que nasceram em tempos difíceis como é o caso da ABlab e outras startups, estão mais preparadas para contratempos e orçamento enxutos. “Brincamos que nascemos no melhor e no pior momento. Nascemos na crise, então sabemos como isso reflete na empresa”, destaca Fernandes.  

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