Economia para o bolso pode ser simples e prática

A economia pode estar ao lado de casa

Nos velhos tempos, o brasileiro precisava aprender a economizar – talvez esta seja a única coisa boa que é resultado da crise, pois com ela o consumidor volta os seus olhos para as necessidades e não para os luxos, e também para onde está o menor preço. Agora, qualquer um sabe que, às vezes, o produto que se quer está um pouco mais barato na loja mais distante, mas que ao lado da sua casa pode ter o mesmo produto com um preço que compense.

O difícil, no entanto, é encontrar os produtos sem ficar à mercê das grandes redes de lojistas e varejistas, que muitas vezes não possuem um preço tão competitivo e atrativo para o bolso. Mas, por falta de conhecimento de lugar melhor, o consumidor acaba indo até ele. Pesquisar na internet em buscadores comuns já não é o suficiente, e é necessário ir mais fundo. “Diante de um cenário de crise, desemprego e insegurança, procurar pelo melhor preço tem que se tornar um hábito obrigatório para economizar. Ou seja, é preciso fugir dos padrões”, afirma Leonídio de Oliveira Filho, empresário e criador do site Dica de Preço.

O próprio Dica de Preço, por exemplo, criou ferramentas novas, como o Comparador. Ao entrar no site, o consumidor já pode visualizar de cara os produtos que estão em oferta. Logo ao lado ele poderá observar a porcentagem que caiu e clicar em cima para ver as ofertas feitas anteriormente por esse produto. Muitas vezes, quando pesquisamos com antecedência aquilo que precisamos, vemos diversos preços ao longo das semanas. Com este comparador, o consumidor pode verificar se o produto já esteve mais em conta em meses anteriores – assim, ele saberá de fato se o produto está em conta e se vai economizar.

Outro fator muito importante é a presença de pequenas lojas, que muitas vezes não aparecem nos buscadores. “O pequeno lojista pode ter exatamente o mesmo produto, por um bom preço e ainda estar perto da sua casa. Isso significa economia em dobro”, conta o empresário. Diferente dos grandes varejistas, as lojas menores – ou ainda, de bairros – não possuem o mesmo cacife financeiro para figurar entre os primeiros lugares dos campos de busca.