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Emater-MG lança livro “Minas Gerais: Caracterização de Unidades de Paisagem”

Informações são valiosas para o planejamento urbanístico sustentável

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) lançou, nesta segunda-feira (31 de março), o livro: “Minas Gerais: Caracterização de Unidades de Paisagem”, de autoria do coordenador técnico estadual Maurício Fernandes, juntamente com uma equipe de coordenadores da área ambiental: Jane Terezinha da Costa Pereira Leal, Márcio Stoduto de Mello, Marco Aurélio Borba Moreira e Ana Cláudia Miranda P. Albanez.

“O presente trabalho resulta de décadas de observações e análises integradas das paisagens mineiras e dará origem a manuais regionalizados. É de grande importância para atividades de profissionais relacionadas ao planejamento de usos e ocupações sustentáveis de diversos espaços geográficos”, explica Maurício Fernandes.

Segundo o autor, com esse estudo é possível identificar, por exemplo, os solos com maior aptidão para atividades agropecuárias e até quais as áreas com maior risco de inundações ou deslizamentos nos períodos chuvosos.

“A caracterização de ecossistemas é essencial para a elaboração de políticas públicas e privadas voltadas para o desenvolvimento sustentável, pois auxilia os administradores a identificar as limitações, as potencialidades e as alternativas econômicas de cada região”, destacou o coordenador da Emater-MG.

Estiveram presentes ao lançamento do livro o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Zé Silva, e o presidente da Emater-MG, José Ricardo Roseno, além de diversas outras autoridades do setor agropecuário do Estado.

Para a realização do livro, foi utilizada a metodologia de caracterização socioeconômica e ambiental criada em 2000 pelo coordenador técnico Estadual da Emater-MG Maurício Fernandes. Com base em elementos como o solo, o relevo, o clima e os recursos hídricos de uma área, é possível apontar as potencialidades e limitações para diversas atividades econômicas, como agropecuária, turismo e mineração. Ao mesmo tempo, são identificadas as áreas para recuperação e preservação ambiental e aquelas com maior risco de degradação ambiental.

As características físicas das chamadas unidades de paisagem podem ainda subsidiar a identificação de áreas de riscos para expansão urbana, estabelecimento de sistemas viários, áreas para preservação ecológica e adequação ambiental de propriedades rurais e bacias hidrográficas, detalha o coordenador estadual da Emater-MG. “A caracterização de paisagens é uma ferramenta de que os gestores dispõem para planejar o uso e a ocupação do município, dentro dos conceitos de sustentabilidade”, conclui Maurício Fernandes.

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