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Estudante de Tocos do Moji tem seu poema selecionado entre os 125 melhores do Brasil na Olimpíada de Língua Portuguesa

pensamentoA Escola Municipal Benedito Caetano de Faria tem orgulho de dizer que mais uma vez alcançou seus objetivos, notando-se assim o empenho de todos os professores, os quais não medem esforços para que os alunos possam demonstrar a dedicação de nossos profissionais transparecendo nesta conquista.
Nossa escola se destaca mais uma vez na Olimpíada de Língua Portuguesa, o maior concurso de produções textuais do país. Concorremos nas categorias poema, crônica e memórias literárias e vencemos a etapa municipal e estadual nessas três categorias, a crônica da aluna Juliane Maria Alves Nogueira, do 9º ano, memórias literárias, de Lídia Carolina de Andrade Rosa, do 8º ano e o poema de Mateus Henrique Alves, do 6º ano.
Agora, temos o orgulho de dizer que o poema do aluno Mateus Henrique Alves, 6º ano, foi selecionado como um dos 125 melhores poemas do Brasil e participou, com sua professora Adriana Aparecida de Lima, do encontro regional de semifinalistas e da cerimônia de premiação na capital Salvador, nos dias 22, 23 e 24 de novembro.
Parabenizamos a professora Adriana e o aluno Mateus pelo trabalho desenvolvido e pela alegria que nos têm proporcionado.
Parabenizo todos os professores desta instituição e todos os demais funcionários que de alguma forma também contribuem para o aprendizado dos nossos alunos e os pais, que são fiéis colaboradores para chegarmos a este resultado.
Enfim, estamos avançando com o desejo de continuar progredindo, somando esforços para que possamos alcançar sempre melhores resultados. Segue a poesia do nosso campeão.
Coordenadora Rosângela
Maria de Alvarenga

Minas de pensamento…

Aqui tem muitas montanhas
Que lá no alto ficam sonhando
“Como seria a vida?”
Se elas estivessem andando…

As pessoas são como as montanhas,
Sempre querendo conhecer outro lugar,
Mas nem sempre têm oportunidade
De os seus sonhos realizar.

E assim os sonhos vivem aqui
E são plantados como semente,
Depois crescem fortes
E viram a vida da gente.

Quando o Sol começa a sair,
O dia começa a brilhar,
A Lua vai dormir
E as crianças vão brincar.

O Sol amarelo lá no alto
Traz vida ao dia,
O azul enche o céu
E o verde colore a alegria.

Já antes do Sol nascer,
Todos vão trabalhar.
Depois, já no escurecer,
Voltam para descansar.

Na estradinha sonolenta,
Os trabalhadores vão e vêm.
A poeira os observa
E vê os segredos que têm.

As casas são comuns,
Não há nenhuma mansão.
Mas é onde ficam nossas vidas
E mora nosso coração.

Quando vem a noite,
Os jovens vão pra rua.
Namorados na calçada,
Conversando com a Lua.

Em casa, o fogão a lenha,
O avô e as histórias de encantar.
Até o fogo se emociona
E fica em silêncio a escutar.

Causos de assombrações
Tão vivos que dão até medo.
Histórias das antigas gerações
E às vezes, conta até segredo.

Todos ouvem no silêncio
Os sons doces do passado
E imaginam o futuro num sonho
Que no peito fica guardado.

Esse é o povo simples daqui,
Que é como o joão-de-barro,
O povo faz casa ao pé da serra
E o passarinho lá no galho.

Entre as montanhas de Minas
Mora silencioso o meu lugar.
A água pura escorre da ribanceira
É o pensamento brotando em cada olhar.

Mateus Henrique Alves

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