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Homenagem a João Batista Branquinho

Viver é chegar onde tudo começa; morrer é ir para onde nada termina” (Stephan T. Morelli)

A vida é uma caminhada, ora curta, ora longa, rumo à eternidade. Para nós cristãos, a morte não é o fim, mas um abrir de cortinas para as paragens celestiais; é a chegada na “Casa do Pai”, como revelado por Jesus, nosso irmão mais velho. Tudo o que tentarmos imaginar ficará aquém da realidade, pois o pensamento possui os limites da condição humana.

Nosso grande amigo João Batista Branquinho, infelizmente, nos deixou no último dia 08 de maio. Quando a notícia aqui chegou, Borda da Mata se entristeceu e todos lamentamos por tão grande perda para a cidade em que viveu e serviu com alegria e muito amor.

João Branquinho nasceu em Pouso Alegre, no dia 24/09/1934. Viveu em Três Corações até o ano de 1.956, quando veio para trabalhar na agência do antigo Banco da Lavoura, hoje Banco Real, instalada no velho casarão da família “Franchi”, situado na Praça Antônio Megale; em suas atividades como bancário aposentou-se no ano de 1986.

Casou-se, no dia 21/12/1958, com a professora Mariza Nogueira Branquinho; desta união feliz e abençoada nasceram seus quatro filhos: Marize Helena Branquinho Moreira, Sandra Maysa Branquinho Macedo, Carla Mariza Branquinho Mendes e João Batista Branquinho Júnior.

Integrado na comunidade e vivenciando seus princípios cristãos, foi logo convocado pelo saudoso e querido Monsenhor Cintra a prestar serviços como tesoureiro da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo, o que fez por muitos anos, com honestidade e distinção.

Com seu imenso desejo de servir a gente da sua terra adotiva, que tanto amava, participou da Diretoria do Clube Literário e Recreativo, onde recebeu do presidente, Sr. Milton da Costa Brandão (Didi), o título de “SÓCIO BENFEITOR”, no dia 14/09/1974, por sua incansável colaboração nos trabalhos da reconstrução da sede social, vítima de incêndio.

Recebeu também, por méritos próprios e com inteira justiça, o título de “CIDADÃO BORDAMATENSE”, no dia 11/08/1981, sendo então nosso prefeito municipal o Dr. Francisco Martinho de Mello Júnior.

Participou ainda das diretorias e trabalhos comunitários do LIONS Clube de Borda da Mata, da Irmandade do Santíssimo Sacramento, da Sociedade São Vicente de Paulo (Vicentinos) e foi por duas vezes Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística, cargo que ainda exercia, quando faleceu.

Fez o 27º Cursilho de Cristandade para Homens da Diocese de Pouso Alegre, em 1.978 e participou ativamente de vários “Encontros de Casais com Cristo” em nossa paróquia.

Teve a honra e a enorme alegria de ser distinguido para coroar Nossa Senhora do Carmo, na Festa da Padroeira, em 16 de julho de 2.008. Vejo com clareza que, tendo sido a última festa de que participou, não foi escolhido por mero acaso.

É pena, caríssimo “padrinho”, como o considerava, você tenha partido tão cedo. Fará muita falta por seu trabalho voluntário, alegre e generoso! Principalmente nos dias de hoje, quando são raros os homens do seu quilate moral, a distribuir sorrisos, servindo sempre com bondade, calma e gentileza.

Mas, com sua chegada, o céu certamente está em festa…

À professora Mariza, filhos, netos e demais familiares apresentamos nossos sentidos pêsames e, com esta homenagem, creio interpretar também o desejo e a gratidão dos bordamatenses.

Obrigado, Senhor, por tão preciosa vida!

Borda da Mata, maio de 2.009

Gustavo Dantas de Melo

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