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Justa homenagem a Hélio Jóia Delfino – Borda da Mata

 

“…Deus amou tanto o mundo que deu o seu FilhoÚnico, para que todo o que nele crer não pereça, mastenha avidaeterna…”(Jo3, 16)

 

A história de vida de meu querido cunhado,Hélio Jóia Delfino, seria suficiente para escrever um livro, cujas páginas estariam cheias de AMOR, TRABALHO e BOM HUMOR.

Hélio era natural de Borda da Mata, onde nasceu em 15 desetembro de 1932. Filho de Luiz Jóia Orlandi e Maria Delfino Jóia. Primogênito do casal e teve ainda como irmãos:MariaHelena,Wilson,José,Clarice,MariaeLuiz.

Por graça de Deus, teve vida longeva de 92 anos, vindo a falecer em 05/09/2024, em Hospital de Pouso Alegre. Ali, por vários meses,em verdadeira “viacrucis”, compartilhou do sofrimento de Cristo, seu Mestre, fazendo hemodiálise diariamente. Mas jamais perdeu seu BOM HUMOR, característica marcante de sua personalidade. Defato, sempre foi brincalhão e gostava de contar histórias de fatos antigos, gravados em sua excelente memória.

Em sua longa vida, além de sua dedicação ao trabalho, foi fundamental o seu amor à família. Casou-se com Ivone Claret, falecida em 29 de janeiro de 1989, vítima de implacável moléstia mortal, talvez, a que mai sóbitos tenha causado em nosso país.

De seu casamento com a saudosa Ivone Claret, o casal teveseus amados quatro filhos: Luiz Carlos, que foi casado com CéliaRegina, união de que descendem os netos, André Luiz, Nathalia,BrenoLuiz e TúlioLuiz eabisnetaManuela,filhadeNathalia.

Depois, Luiz Carlos uniu-se a Daiana,chegando mais três

netas, Lavínia Luíza, Paolla Luíza e LorenzaLuíza.

José Hélio,casado com Taís Carrozza, atualmente residentes em Pouso Alegre, que lhe presentearam suas netas Isabela e Giuliana.

Maria Tereza, casada com Luiz Carlos Ladeira, cujos descendentes netos são: Giúlia, Sabrina e Luiz Fernando. Aindachegaram bisnetos: Alice, filha de Giúlia e Luiz Fernando Júnior, filho de Luiz Fernando.

Maria Cláudia, a filha caçula, casada com Maurício Flauzino Albano.

Hélio Jóia foi um Homem admirável em todos os aspectos,sobretudo, por seu zelo e carinho à família. Comerciante nato, ao longo de sua preciosa vida, dedicou-se ao trabalho, especialmente no período de 1.960 a 1.993, em que permaneceuao lado de seu pai, Luiz Jóia Orlandi, no famoso “Bar do Ponto”, situado na esquina da Praça Antonio Megale com a Praça Nossa Senhorado Carmo. Nele eram fabricados pães e doces, da melhor qualidade da região sulmineira, contando com a ajuda de Agostinho do Simeão e China, excelentes confeiteiros.

Mais tarde, o Bar, que Hélio dirigia, esteve também sob oscuidados de seus filhos, Luiz Carlos e José Hélio, ambos tambémcomnotávelvocaçãocomercial.

Todo cristão tem a convicção de que, realmente, a morte não existe. Sabemos, portanto, que meu caríssimo cunhado não morreu. O que acabou e se acha em decomposição, é a partematerial,ocorpo físico. A parcela mais importante, o seu espírito, continua imortal.

Se estivesse ao nosso alcance, nossos filhos e entes queridos jamais terminariam aqui sua caminhada, rumo aos céus. Não podemos impedir que isso aconteça, mas Deus pode. Com  seus filhos, nosso Pai Todo Poderoso impede que a mortenos elimine. Continuamos vivos na morada celeste, porque o AMOR JAMAIS ACABA (1 Cor.13-8). Assim, após nossa trajetóriaterrena, a vida prossegue na Casa do nosso Pai, conforme revelou Jesus.

Nosso Mestre disse aos seus discípulos:

“Não se perturbe vosso coração… Na casa de meu Pai hámuitas moradas. Se assim não fora, eu vô-lo teria dito” (Jo,14,1-2).

É certo que não adianta imaginarmos como serão estas moradas. Limita-nos nossa condição humana. Assim, adverte-nosoapóstoloSãoPaulo:

olhos jamais viram, nem ouvidos ouviram, nem coraçãoalgumjamaispressentiu” (1ªCor-2,9).

Esta é a nossa esperança! Não se perturbem os nossos corações, pois há razões de sobra para nossa tristeza se converter em alegria. Não fosse a certeza da revelação do próprio Jesus, sentido algum existe, e foge à lógica da inteligência humana, que tudo acabe com a morte. Isso seria um autêntico absurdo! No universo a regra é a evolução. Na natureza, nada se perde, tudo se transforma.

Com todas as lutas e por vezes sofrimentos, como foi a vidade meu cunhado, a apoteose imprescindível, ao final da nossavida terrena, é descortinar-se a vida celeste que jamais termina. Paz e Felicidade sem fim!

A morte de Hélio Jóia constitui uma perda irreparável para seus entes queridos e para todos os seus incontáveis amigos, que com ele conviveram.

Resta-nos agradecer a Deus pela longevidade de sua vida, na certeza de que nosso querido está em paz, desfrutando da felicidade eterna na CasadoPai.

A Palavra de Deus, que fundamenta esta homenagem, naqual Hélio acreditava e colocou sua esperança, nos traz a certeza da imortalidade e o conforto da fé.

Como revela a Sagrada Escritura, a vida do cristão não é tirada, mas transformada. Teremos na Casa de Deus morada definitiva, preparada para nós com o carinho de um Pai perfeito e que nos ama. Certamente em bem melhores condições daquelas com que nós, pais imperfeitos, gostaríamos de receber os nossos filhos

Borda da Mata, 09 desetembro de 2.024.

Gustavo Dantas de Melo

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