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Mapa estabelece estratégia para controle de pragas não quarentenárias

O vazio sanitário é uma iniciativa que reduzirá o impacto negativo causado pelas pragas e doenças

Por meio da Instrução Normativa n°5, publicada no dia 14 de março, no Diário Oficial da União, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reforça a medida de declarar vazio sanitário como uma ferramenta de defesa para o controle de pragas não quarentenárias.

O vazio sanitário é uma medida de defesa sanitária vegetal e se constitui em um período de ausência total em que uma área de terra fica sem a lavoura, seja da cultura ou plantas involuntárias. É uma estratégia de controle que pode ser utilizada para várias pragas e doenças, dentre elas, o bicudo do algodoeiro, a ferrugem asiática da soja e a Helicoverpa Armigera. Com o controle de desocupar a instalação da terra, a praga fica sem o alimento e, naturalmente, o vazio sanitário auxilia na redução da população da praga.

A partir disso, cada estado tem a prerrogativa de regulamentar este vazio sanitário em cultura localizada regionalmente, determinando um calendário de plantio para cada espécie vegetal, onde será definido o período, a praga e a área de abrangência.
O período para que o ciclo biológico da praga seja eliminado é de aproximadamente 30 a 40 dias, podendo passar deste prazo, conforme determinam os pesquisadores. O agricultor deve respeitar este período, eliminando os restos culturais.

De acordo com a normativa, o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA atuará como árbitro no caso de divergência na aplicação de medidas fitossanitárias não equivalentes entre estados fronteiriços que comprometam o controle de pragas.

O agricultor deve estar convencido que a medida do vazio é uma iniciativa que vai reduzir o impacto negativo causado pelas pragas e doenças. O produtor terá menos gastos com defensivos agrícolas e mais chance de total aproveitamento da safra”, afirma o coordenador-geral de Proteção de Plantas, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Franz.

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