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No Dia Mundial do Combate ao Colesterol, médico nutrólogo dá dicas para prevenção

colesterol

No Dia Nacional de Combate ao Colesterol, celebrado nesta Segunda-feira, dia 8, a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) alerta sobre prevenção da hipercolesterolemia (aumento do colesterol no sangue) que é considerada um dos principais fatores de risco para infarto agudo do miocárdio e de acidente vascular cerebral (derrame) isquêmico. Ambos se enquadram no grupo de doenças cerebrovasculares, que são as que mais matam no Brasil e no mundo, argumenta o médico Nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Dr. Nelson lucif Junior.

O colesterol é um lipídio essencial para o bom funcionamento do organismo, mas, se consumido em excesso, torna-se perigoso. Existem dois tipos de colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL) – tudo depende do tipo de molécula que o transporta pela corrente sanguínea, determinando então se ele é melhor ou pior para à saúde. É o LDL que deposita o colesterol nas paredes das artérias e pode desencadear problemas cardiovasculares. Já o HDL é quem o remove de lá, e leva o colesterol para o fígado ou recicla para o novo.

A ingestão elevada de gordura saturada aumenta os níveis sanguíneos de LDL, e reduz os níveis de HDL. “Não é necessário excluir a gordura saturada da alimentação, mas sim consumir em quantidade certa e dentro de uma alimentação prudente e com um acompanhamento médico”, acrescenta. Os alimentos considerados os vilões do colesterol são: bacon, chantilly, biscoitos amanteigados, pele de aves, camarão, queijos amarelos, carnes vermelhas “gordas” e creme de leite. “A carne vermelha deve entrar sim no cardápio, mas ela deve ser contrabalanceada com as ‘brancas’ como de peixe e ave, e principalmente sem gordura. Assim como a pele do frango, ela também deve ser eliminada”, explica Iucif Junior.

Os alimentos isentos de colesterol são os de origem vegetal. Estão na lista: ameixa preta, couve-flor, mamão, amora, damasco, mandioca, azeite de oliva, ervilha, pão integral, pera, cenoura, pêssego, feijão, e vegetais folhosos. Um ponto crucial está nas gorduras Trans. Elas são encontradas em alguns produtos industrializados e acabam elevando o LDL e reduzindo o HDL, colesterol considerado bom para o organismo.

As atividades físicas, quando feitas com regularidade, também ajudam a controlar os níveis do colesterol. “Prática esportiva como natação, corrida, futebol, bicicleta e tênis elevam o colesterol bom e contribuem na redução do colesterol ruim”, finaliza.  Rodrigo Samy

 

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