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Pilda e Avimar

Deixaram eternas saudades…

No início de julho, dia 1º e dia 2, perdi dois amigos que, com certeza farão muita falta, não só para os familiares, mas para todos nós amigos deles.
O primeiro foi o meu grande e inesquecível amigo Raul Sílvio de Carvalho Cobra, o nosso popular “Pilda”. Embora tenha ficado amigo dele há pouco mais de dois anos, como ele mesmo dizia: “o nosso santo bateu”. Durante estes dois anos em que convivemos no trabalho, além de uma grande amizade, me deu segurança nas minhas decisões, pois eu não conhecia nada de Gráfica e ele me orientava, me apresentou aos fornecedores, aos clientes, enfim, se não fosse ele, com certeza, eu não tinha a segurança necessária que eu tenho hoje para trabalhar aqui na Gráfica, a qual ele adorava trabalhar. Fomos muito felizes, grande companheiro, confidente, quantas conversas após o serviço, que jamais serão esquecidas. Pilda era um homem simples que viveu a vida, a sua maneira, plenamente. Homem de muitos amigos. Tenho certeza que a saudade que deixou para todos nós aqui do seu trabalho será infinita. Suas brincadeiras “se eu contar minha vida você chora”, “presta atenção” em tom alto, “se não fosse o Pildinha, o que seria desta Gráfica”, entre tantas outras, jamais sairão de nossas memórias.
Que Deus console toda sua família, pois ele deixou muitas lembranças e sei que de onde ele estiver, estará olhando por nós. Muito obrigado Pilda, por tudo que você fez por mim, não há palavras para agradecer. Fique em paz.
O segundo foi o meu amigo Avimar Floriano Lopes, o qual também pude conviver durante um bom tempo, conhecendo-o através de seus filhos. Um homem que fez de sua família, o seu maior patrimônio, que se orgulhava dos filhos e das filhas. Adorava conversar sobre política, tinha um humor apurado com frases curtas que não tinha quem ele não fazia sorrir, se estivesse por perto. Uma frase que me marcou muito e eu até espalhava para os outros é que durante muitas eleições, quando o candidato não estava indo bem ele falava: “tá batendo os pinos”, como se o motor estivesse fundindo. Sempre firme em suas convicções, criou uma família maravilhosa, da qual tornaram meus amigos e parceiros de trabalhos e estudos. Também conversámos muito, principalmente sobre política e futebol, conversas estas que ficarão em minha memória para sempre.
Que Deus console toda sua família, pois ele também deixou muitas lembranças e está olhando lá do alto por todos nós. Agradeço a Deus por ter tido o privilégio de ter sido seu amigo. Muito obrigado. Fique em paz.

Antonio Donizete de Sousa
Jornalista.

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