Processo de beatificação da religiosa Madre Tereza de Borda da Mata foi lançado no dia 04 de março

Restos mortais foram depositados em capela de Três Pontas. A Freira morreu em 2005 e agora poderá ser beatificada. Uma bordamatense faz parte da Comissão que participa do processo de Beatificação.

Foi lançado oficialmente, no dia 04 de março, o processo de beatificação da Madre Tereza Margarida do Coração de Maria. A monja carmelita que nasceu em Borda da Mata, viveu 65 anos em Três Pontas e era conhecida por ser uma boa conselheira. Ela morreu em 2005, aos 89 anos. A freira era chamada por todos por “Nossa Mãe”. No dia 04 de março, os restos mortais da madre foram depositados em uma capela que fica dentro do Carmelo São José, em Três Pontas.

Em julho do ano passado, a diocese entrou com um pedido de abertura do processo de beatificação, que foi liberado recentemente. Dois representantes do Vaticano estão em Três Pontas e têm a missão de orientar a diocese no trabalho de pesquisa. Em uma próxima etapa, a documentação será encaminhada ao Vaticano.

No dia 04 de março, antes do sepultamento dos restos mortais, aconteceu uma procissão às 14h. Os fiéis saíram do Carmelo São José em direção à Igreja Matriz de Nossa Senhora D´ajuda, onde houve a celebração de uma missa que foi presidida por Dom Diamantino Prata de Carvalho, bispo da Diocese de Campanha.

Não existe nenhum milagre atribuído à madre, mas muitas pessoas dizem ter alcançado graças que foram atribuídas a ela.

Biografia

Madre Tereza Margarida do Coração de Maria, que morreu em 2005, cujo nome de batismo era Maria Luíza, nasceu em 24 de dezembro de 1915, em Borda da Mata. Ela ingressou na vida religiosa aos 22 anos, em Mogi das Cruzes (SP). Ao receber o hábito de noviça, ela recebeu o nome de Tereza Margarida do Coração de Maria. Ela emitiu os votos solenes em fevereiro de 1942. Madre Tereza fundou o Carmelo São José e lá ficou conhecida por todos como “Nossa Mãe”, pelos atos de caridade.

Na casa religiosa fundada por Madre Tereza e onde ela viveu a maior parte da vida, estão hospedadas diversas monjas vindas de diversos Carmelos de Minas Gerais. Atualmente no Carmelo vivem 19 freiras, de vida enclausurada, ou seja, não deixam o Carmelo em nenhuma ocasião, exceto problemas de saúde ou motivo de falecimento de familiares.

A Comissão que trabalha na beatificação de Madre Tereza é composta por diversas pessoas e entre elas está a bordamatense e Professora Maria Aparecida Costa Bertolaccini, que esteve no lançamento do processo de Beatificação, onde entregou uma pasta contendo diversos documentos sobre a vida de Madre Tereza e também fez um depoimento oral. Ela foi escolhida para participar desta Comissão por ter convivido com Madre Tereza e conhecido de perto suas virtudes.