Edição impressaConfira a última edição impressa

Produtores e governos se reúnem para discutir obtenção de IG

Registro é importante para identificar produtos ou serviços por meio de sua origem, qualidade, fabricante ou outra característica própria

Garantir e ampliar o acesso a mercados internos e externos, além de possibilitar a organização da produção e a geração de emprego e renda para o segmento que produz o queijo artesanal e o café estão entre os desafios do Governo. Para discutir o assunto e as medidas que devem ser adotadas para isso, entre as quais a obtenção do registro de Indicação Geográfica (IG), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Secretaria Estadual da Agricultura de Minas Gerais, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Federação da Agricultura de Minas Gerais, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), a Ocemg, além do Ministério da Agricultura Francês, realizam no mês de junho o Seminário Internacional que abordará o tema IG, com foco nos produtos café e queijo artesanal.

O evento se realizará em Belo Horizonte, com data prevista para os dias 3, 4, 5 e 6, durante a edição da SuperAgro, feira do agronegócio de Minas Gerais. O evento é voltado para produtores, especialistas, pesquisadores, além de representantes de órgãos públicos e privados e instituições de ensino. O objetivo do seminário é promover a reflexão sobre os temas indicações geográficas, café e queijos artesanais de leite cru, por meio do intercâmbio de experiências entre a França e o Brasil.

De acordo com a coordenadora de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos do Mapa, Beatriz Junqueira, espera-se que o Seminário promova o contato entre profissionais, instituições, governo e produtores, enriqueça o debate relacionado ao uso de indicações geográficas e motive o enfrentamento dos desafios relacionados à produção de queijos artesanais no Brasil.

O secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério, Caio Rocha, destaca a importância desse tipo de discussão para que seja possível avançar na obtenção do registro. No entendimento dele, a IG viabiliza a organização da produção, além de tornar diferenciada aquela produção.

“É uma ação para harmonizarmos conceitos sobre os temas, motivarmos iniciativas de utilização da propriedade intelectual, debates sobre o controle sanitário, por exemplo. O Ministério é um grande incentivador da obtenção de IG”, disse Rocha.

Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado.