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Simulado para caso suspeito de Ebola é realizado em São Paulo

O exercício tem como finalidade reforçar a preparação da rede de vigilância em saúde para um eventual caso suspeito de Ebola no país 

Com a finalidade de treinar as equipes de saúde para atendimento a um eventual caso suspeito de Ebola em viajante internacional, está sendo realizada na tarde de terça-feira (16) uma nova simulação. O exercício acontece no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos e no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em parceria do Ministério da Saúde com a Secretaria Estadual de São Paulo.

O secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ao anunciar nesta terça-feira a realização da segunda simulação no país, explicou que o exercício faz parte do processo de preparação dos planos de emergência e dos protocolos para atendimento a um possível caso suspeito da doença. “Embora a chegada ao país de um viajante com a doença seja pouco provável, o exercício serve para conferir se todos os procedimentos transcorrem como o planejado”, observou. Segundo ele, a ação também tem como finalidade a capacitação dos profissionais e órgãos envolvidos, simulando a circunstância de ocorrência de um caso suspeito.

“Com a realização destes treinamentos no Rio de Janeiro e, agora, em São Paulo estão cobertas as duas maiores portas de entradas de viajantes no país”, ressaltou o secretário, frisando que o próximo simulado deverá ser realizado em um porto internacional. “A ação serve de planejamento e preparação para qualquer evento público de interesse internacional”, afirmou. Ele disse que o Ministério da Saúde está estimulando os estados a realizarem seus próprios simulados.

O exercício, que já foi realizado na cidade do Rio de Janeiro no final de agosto, contempla todos os passos que devem ser adotados, a partir da comunicação do caso suspeito feito pela aeronave ao aeroporto internacional. A ação envolve o transporte do paciente, a triagem das pessoas que tiveram contato com o passageiro e o atendimento no hospital de referência.

Além do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a ação conta com a participação da Polícia Federal, Infraero, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Instituto de Infectologia Emílio Ribas; Corpo de Bombeiros; Gol Linhas Aéreas e GRU Airport.  A simulação não altera o funcionamento normal do aeroporto.

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