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SUS Fácil é alvo de críticas em reunião

Falta de carreira médica e má distribuição geográfica de hospitais também estão entre problemas apontados.

A Rede de Urgência e Emergência e o SUS Fácil foram debatidos na manhã de quinta-feira (3/4/14) em reunião da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). As dificuldades enfrentadas nas transferências de pacientes em casos de maior urgência para hospitais especializados foi o assunto central. As principais dificuldades apontadas pelos convidados para resolver a questão foram a concentração das unidades em algumas regiões, as distâncias geográficas entre os municípios, a falta de estrutura para a atuação dos médicos e o teto orçamentário pago pelo SUS às unidades.

“Talvez o número de leitos por habitante em Minas Gerais seja até suficiente, talvez esteja de acordo com o que recomenda a Organização Mundial da Saúde, mas sua distribuição é inadequada”, disse o coordenador de regulação da Secretaria Estadual de Saúde, Nicodemus de Arimatheia e Silva Jr. Ele apontou normas editadas nos últimos anos que têm tentado melhorar essa questão. Uma delas foi a que criou, na década de 1990, o cargo de gestor de saúde, que possibilitou que cada regional tivesse uma pessoa responsável pelo setor a quem os envolvidos no sistema poderia se reportar.

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