The Economist: Brasil é líder mundial em pesquisa em medicina tropical
Revista britânica reconhece protagonismo brasileiro no investimento em P&D para o combate a doenças infecciosas
Artigo publicado na edição de janeiro da revista britânica The Economist destacou o Brasil como líder internacional em pesquisa em medicina tropical. O título sugere que o país é destino promissor para jovens cientistas do mundo todo: “Go south, young scientist” (algo como: vá para o sul, jovem cientista). O texto ressalta que, além de o Brasil ter uma comunidade científica atuante, o investimento financeiro do governo em pesquisa é alto – 1% do Produto Interno Bruto (PIB) – quase o dobro da média dos demais países da América Latina.
Os investimentos do Ministério da Saúde também têm impacto nesses investimentos: desde 2003, orienta grande parte de seus recursos a linhas de pesquisa relacionadas às doenças “negligenciadas”, também chamadas de doenças infecciosas da pobreza (dengue, doença de Chagas e malária, por exemplo). De
A atuação brasileira na área tem chamado a atenção dos financiadores do mundo de P&D
“Eles queriam principalmente entender os mecanismos utilizados pelo Brasil para incentivar a realização de pesquisas a respeito de doenças negligenciadas – uma área não muito atraente para a indústria farmacêutica, pelo reduzido potencial de retorno lucrativo, uma vez que a população atingida é de baixa renda e presente, em sua maioria, em países em desenvolvimento”, afirma a diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Leonor Pacheco, que representou o ministério no evento.
O número de pesquisadores brasileiros e de publicações em revistas científicas também está crescendo. São formados anualmente 10 mil PhDs – dez vezes mais do que 20 anos atrás. Entre 2002 e
Em 2006, o Ministério da Saúde lançou o Programa de Pesquisa e Desenvolvimento
Além disso, o Programa de Pesquisa para o SUS promove o financiamento de projetos de pesquisa em saúde em todos os estados brasileiros, estimulando o investimento das fundações de amparo à pesquisa estaduais, secretarias estaduais de saúde e de ciência e tecnologia. De