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Caixa captou mais de R$ 800 milhões em fundos para RPPS

Último fundo lançado captou R$ 118 milhões em um dia A Caixa Econômica Federal captou mais de R$ 800 milhões em 14 novos fundos de investimentos direcionados para Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS), em 2011. No final de julho, o banco lançou o primeiro fundo multimercado Capital Protegido, voltado exclusivamente para o setor, e captou R$ 118 milhões em um dia. O lançamento dos novos fundos faz parte da estratégia da CAIXA em diversificar o portfólio e desenvolver novos produtos para os RPPS. Os 14 fundos de crédito privado possuem carteiras compostas, preponderantemente, por Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE), que são ativos emitidos por bancos e que contam com a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Essa família de fundos, chamada de CAIXA Brasil IPCA Crédito Privado, já está adequada à mudança das regras de investimentos, estipulada pela Resolução CMN 3.922, de novembro de 2010. Os fundos surgem como alternativa, num cenário em que será cada vez mais difícil superar a meta atuarial. Segundo o gerente nacional de Investidores Corporativos da CAIXA, Sérgio Bini, “os fundos da CAIXA oferecem rentabilidade atrelada ao IPCA, que é mais aderente ao passivo atuarial dos RPPS que os fundos que têm o CDI como benchmark”. Outro atrativo é a rentabilidade. “Os fundos se beneficiarão de ativos que contam com a garantia do FGC e que rendem acima das NTN-B de mesmo prazo”, explica o gerente. A expectativa é que a rentabilidade dos fundos lançados fique entre IPCA+7,34% e IPCA+7,74% ao ano. A CAIXA está aproveitando os novos limites, definidos pela Resolução 3.922 do CMN, que abriu um novo segmento de até 5% de aplicações do patrimônio dos regimes próprios em fundos de crédito privado. Diante da tendência de crescimento das aplicações em fundos e papéis de crédito privado, que vem se consolidando, o banco vem ampliando a oferta de produtos e serviços específicos para os RPPS e trabalhando a disseminação de seu portfólio para o segmento. Bini chama a atenção para a janela de oportunidade, já que emissões de DPGE, com taxas atrativas, não são uma constante no mercado. O gerente lembra que, embora marcados a mercado, os ativos serão levados até o vencimento, garantindo a rentabilidade contratada. “Importante, também, é a compreensão de gestão de longo prazo. Embora seja de cinco anos, os fundos deverão superar a meta atuarial, ao ano, no período”, ressalta. Fundo Capital Protegido para RPPS:O primeiro fundo voltado ao segmento está classificado como multimercado. A aplicação oferece rentabilidade atrelada ao Ibovespa e a projeção do IPCA (taxa prefixada definida pelo Boletim Focus), com a garantia do capital investido. O Fundo Capital Protegido é ideal para os RPPS, que gostariam de investir em fundos de renda variável, mas que temem perder patrimônio. De acordo com Sergio Bini, “a procura pelo fundo surpreendeu, positivamente, e mostra que os RPPS estão amadurecendo e demandando produtos diferenciados da tradicional renda fixa”. 

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