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Campanha da Fraternidade 2010 em Borda da Mata

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O tema da Campanha da Fraternidade 2010 é “Fraternidade e Economia” e o lema é “Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6, 24).

O objetivo geral da Campanha é “colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”. Portanto a Campanha da Fraternidade 2010 quer unir as Igrejas Cristãs e, principalmente a nossa sociedade, que é formada por pessoas de boa vontade, na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, criando uma cultura de solidariedade e trazendo a paz.

Nossa Paróquia está iniciando as atividades que envolvem a Campanha da Fraternidade 2010. Inicialmente, foi promovido, no dia 06 de fevereiro, na parte da tarde, um encontro de formação para estudo do texto-base que apresenta a análise da realidade, a iluminação bíblica e as propostas de ações. Participaram deste encontro aproximadamente 150 pessoas, vindas tanto das 18 comunidades rurais quanto das 12 comunidades urbanas.

A partir da abertura da quaresma, que se deu na Celebração Eucarística da Quarta-feira de Cinzas, nossas 30 comunidades deram início aos encontros da Campanha da Fraternidade Ecumênica em Família, com encontros semanais. Estão se reunindo em torno de 150 grupos de reflexão. Outra forma de celebrar bem a Campanha da Fraternidade é através do retiro Quaresmal que teve início na quinta-feira dia 18/02, com a Celebração da Eucaristia às 05h30. Esse Retiro Quaresmal acontece na Basílica todas as terças e quintas-feiras durante o Tempo da Quaresma, no qual a homilia aborda temas relacionados a Campanha da Fraternidade e a Quaresma.

Hoje precisamos combinar eficiência econômica, justiça social e prudência ecológica, percebendo a relação e a importância do meio ambiente nas atividades de desenvolvimento econômico, social e cultural. O dinheiro, embora necessário, não pode ser o supremo valor dos nossos atos nem o critério absoluto das decisões dos indivíduos e dos governos. O dinheiro “deve ser usado para servir ao bem comum das pessoas, na partilha e na solidariedade”. Toda a vida econômica deveria ser orientada por princípios éticos. A medida fundamental para qualquer economia é um sistema que deveria criar reais condições de segurança e oportunidades de desenvolvimento da vida de todas as pessoas, desde os mais pobres e vulneráveis.

Portanto, colaboremos para a construção de uma economia marcada pela solidariedade e sustentabilidade, assumindo concretamente os princípios de fraternidade, de partilha; buscando o autocontrole ante as propagandas que nos incitam a consumir cada vez mais; reeducando-nos para o consumo consciente frente a cultura do descartável; praticando e divulgando a proposta da Economia Solidária; promovendo Coleta Seletiva do lixo, etc…

Optemos, pois, por servir a Deus e bem viver com os benefícios que o dinheiro pode nos proporcionar.

Pe. Daniel Santini Rodrigues

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