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Novo presidente da Emater-MG visita Sul de Minas e Zona da Mata

O novo presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Antônio Bandeira Lima, visita essa semana o Sul de Minas e a Zona da Mata para discutir as ações da empresa nessas regiões. Amanhã (dia 3/3), ele participa de uma reunião com equipes da regionais da Emater-MG em Lavras (Sul de Minas) e, na sexta-feira (dia 5/3), estará em Viçosa (Zona da Mata).

O professor Antônio Lima Bandeira é o novo presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). A solenidade de posse aconteceu no dia 5 de fevereiro, no auditório da sede da Empresa, em Belo Horizonte. “Estou alegre e satisfeito em voltar a essa casa, onde estive por 21 meses. Sei dos desafios e a eles responderei com dedicação”, disse Bandeira no discurso de posse, relembrando o período em que ocupou a liderança da casa, entre março de 2001 a dezembro de 2002.

Sobre os avanços da extensão rural mineira nos últimos anos, Bandeira reconhece que a Empresa se modernizou graças aos investimentos do Governo mineiro no setor. “O doutor Aécio fez um trabalho magnífico, reconhecendo a importância da Emater-MG, prestigiando a sua diretoria, trabalho, a competência dos técnicos, competência essa que é reconhecida no Brasil inteiro”, ressaltou. O professor Bandeira deixa claro a importância de se manter a qualidade dos serviços de Ater no Estado. “É proibido perder qualidade. Minas não aceita dar um passo atrás, não só nos serviços de Ater, mas em outros”, disse.

O professor Antônio Lima Bandeira é doutor em Economia Rural, sendo reitor da Universidade Federal de Viçosa de 92 a 96. Foi também secretário adjunto de estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, de 99 a 2000, além de diretor Técnico da Epamig, em 2003, presidente da MGS Administração e Serviços de Minas Gerais S/A, em 2004, e diretor geral da Univiçosa, no período 2004 a 2008. Ele é natural do município de Manga, no Norte de Minas.

Agenda de reuniões

Para discutir a nova gestão e passar para a equipe técnica informações que resultem em melhoria do atendimento ao produtor rural, o presidente da Emater-MG realiza de 19 de fevereiro a 05 de março, reuniões nos Polos da Empresa, com os membros do Grupo de Desenvolvimento Estratégico (GDE), que são formados por coordenadores técnicos regionais, assistentes administrativos e gerentes regionais. Os GDEs tratam de questões relacionadas à gestão da Regional e aos projetos, contribuindo para a tomada de decisões.

De acordo com Professor Bandeira, a Emater-MG vem construindo ao longo do tempo uma cultura de confiança com o homem do campo. “Para isso é preciso equilíbrio para conduzir a Empresa em beneficio dos agricultores”, ressaltou durante o primeiro encontro, realizado em Montes Claros na última sexta-feira. Nesta terça-feira, dia 3, a reunião acontece em Lavras, com participação dos GDEs de Passos, Alfenas, Lavras, Pouso Alegre e Guaxupé.

Resultados do Pólo Sul (Regionais de Passos, Alfenas, Lavras, Pouso Alegre e Guaxupé)

Um dos principais programas desenvolvidos pela Emater-MG no pólo Sul é o Certifica Minas Café, coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e também executado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O programa visa o aumento da participação da produção mineira nos mercados nacional e internacional. O Certifica Minas tem um trabalho de monitoramento da produção agropecuária e certificação da qualidade dos cafés mineiros. No Sul de Minas, o programa já certificou 611 propriedades cafeeiras e existem várias outras em processo de certificação.

A Emater-MG presta assistência técnica e orienta os cafeicultores em todas as etapas necessárias para a adequação das propriedades ao programa de certificação. Para os cafeicultores, o programa é uma oportunidade de se adequarem às exigências do mercado externo, como a adoção de práticas agrícolas sustentáveis e mecanismos de rastreabilidade do produto. E os agricultores familiares aprendem a gerir suas propriedades com técnicas mais eficientes, com a orientação de especialistas da Emater-MG.

Outra iniciativa importante é o Minas Sem Fome, um programa estruturador do Governo de Minas Gerais voltado para a busca da segurança alimentar e nutricional, redução da pobreza, resgate da cidadania e inclusão produtiva. De 2004 a 2009, no Pólo Sul, o programa beneficiou cerca de 25 mil famílias com projetos de lavouras e outras 85,8 mil com hortas. Também foram criados pomares (atendendo 8,5 mil famílias) e projetos de avicultura (3,1 mil famílias). O Minas Sem Fome também capacitou 2.782 pessoas e implantou duas agroindústrias e 14 tanques de resfriamento de leite, que beneficiaram 190 famílias. Já com o projeto Transformar, a Emater-MG capacitou 480 jovens rurais em 2007 e 2008, incentivando a formação de uma geração de empreendedores no campo.

Os extensionistas rurais do Sul também trabalharam para o crescimento do número de contratos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, do Governo Federal) na região. Somente em 2009, foram feitos cerca de 22 mil contratos, sendo liberados aproximadamente R$283 milhões de crédito rural para os agricultores familiares.

Resultados do Pólo Zona da Mata (Regionais de Muriaé, Manhuaçu, Juiz de Fora, Viçosa e Ponte Nova)

Na Zona da Mata, o programa Certifica Minas Café já chegou a 307 propriedades cafeeiras e ainda há várias outras em processo de certificação. Já o Minas Sem Fome beneficiou cerca de 47 mil famílias com projetos de lavouras e outras 96,3 mil com hortas, no período de 2004 a 2009. Os pomares contemplaram 14,2 mil famílias e projetos de avicultura atenderam 6,2 mil famílias.

O Minas Sem Fome capacitou 4.634 pessoas e implantou duas agroindústrias e 18 tanques de resfriamento de leite, que beneficiaram 248 famílias. Já dentro do projeto Transformar, que incentiva a formação de uma geração de empreendedores no campo, 548 jovens rurais tiveram capacitação em 2007 e 2008. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) teve quase 15 mil contratos na região em 2009, sendo liberados aproximadamente R$106 milhões de crédito rural para os agricultores familiares.

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