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Oncologista do HCor discute acesso a medicamentos essenciais para câncer na OMS

Dr. Gilberto Lopes, do HCor Onco, foi o representante do Brasil em reunião na Organização Mundial de Saúde, em Genebra, que teve como objetivo  estabelecer um plano geral para atualizar a lista de medicamentos essenciais contra o câncer.

 Com o objetivo de promover o acesso global para aproximadamente 80% das terapêuticas consideradas essenciais no enfrentamento do câncer, especialistas de todo o mundo, inclusive do Brasil, participaram de reunião entre os dias 19 a 21 de novembro na sede da OMS – Organização Mundial da Saúde -, em Genebra, na Suíça. Do Brasil, esteve presente o pesquisador, professor e oncologista clínico, Gilberto Lopes, do HCor Onco.

Criada há aproximadamente quatro décadas a “Lista Modelo da OMS de Medicamentos Essenciais para Adultos (EML) e crianças (eMLC)” traz um conjunto de fármacos considerados fundamentais que devem ser oferecidos dentro do arsenal terapêutico da saúde pública em todos os países.

Segundo o oncologista do HCor Onco, a OMS entendeu ser o momento de rever a lista de medicamentos essenciais a partir de um pedido efetivado há aproximadamente dois anos pelo Dana Farber Cancer Institute e pela União Internacional de  Controle do Câncer (UICC), uma instituição criada para ajudar a comunidade de saúde global a acelerar os processos de luta contra o câncer.  As entidades inicialmente solicitaram a incorporação do anticorpo monoclonal trastuzumabe e do inibidor de tirosina quinase imatinibe, já consolidados como opções terapêuticas padrão-ouro para o câncer de mama HER2 positivo, e para a leucemia mielóidecrônica (LMC) e tumor gastro- intestinal (GIST), respectivamente. “Estes importantes tratamentos alvo têm impacto na sobrevida e qualidade de vida de pacientes, pois funcionam como inibidores da progressão celular da doença no organismo”, explica Dr. Lopes.

Durante a reunião foi estabelecido um plano geral que considerou os tipos de câncer mais frequentes entre os países do globo para os quais existem medicamentos eficazes. Mais de oitenta especialistas de todo o mundo participaram no processo e o resultado deste trabalho foi apresentado à OMS nesta reunião.

“Embora haja revisões a lista de medicamentos eficazes estava defasada, em especial no que cabe ao acesso a estes novos fármacos”, finaliza Gilberto Lopes que é um dos líderes da força-tarefa juntamente com membros de entidades internacionais como as Sociedades Americana e Europeia de Oncologia Clínica (American Society of Clinical  – ASCO – e European Society of Medical Oncology -ESMO); entre outras instituições.

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