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Plano ABC: mais dois estados terão grupos gestores para difundir a ação

Mapa coordena a criação desses Grupos Gestores Estaduais para auxiliar na divulgação e implementação do ABC nas Unidades da Federação

Até o final do mês de março mais um Grupo Gestor Estadual (GGE) do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) será constituído no País, nos estados do Acre e do Amapá. Com isso, os GGEs estarão estabelecidos em 26 estados mais o Distrito Federal atendendo todo Brasil, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os grupos gestores têm o apoio dos governos estaduais, municipais, além de entidades ligadas ao setor produtivo e instituições de ensino e pesquisa das respectivas regiões.

Esses grupos têm a função de estabelecer um plano que atenda as reais necessidades do seu estado em termos do desenvolvimento de uma agricultura de baixa emissão de carbono, além de orientar os produtores rurais, por meio de seminários, sobre as boas práticas sustentáveis, bem como os meios de acesso ao crédito oferecido pelo Programa ABC. Hoje, a elaboração de projetos para a captação de recursos está entre as maiores dificuldades do meio rural, especialmente devido à falta de assistência técnica. Para isso, o Mapa trabalha em parceira com estados e municípios na capacitação dos técnicos para levar as informações ao produtor. “A partir dos GGEs conseguiremos executar o Plano ABC nos estados. Eles conhecem as realidades regionais, as áreas frágeis, as oportunidades”, salientou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério, Caio Rocha.

Cabe ao Mapa coordenar a criação desses Grupos Gestores Estaduais para auxiliar na divulgação e implementação do ABC nas Unidades da Federação. A meta do Plano, quando foi instituído em setembro de 2011, foi a de reduzir, até 2020, entre 125 e 133 milhões de toneladas de CO2 equivalente. Para atender ao seu propósito, o Governo disponibiliza recursos que podem ser captados junto às instituições financeiras para fomentar as práticas sustentáveis, entre as quais o sistema de plantio direto, tratamento de resíduos animais, integração lavoura-pecuária-floresta, fixação biológica de nitrogênio, plantio de florestas e recuperação de áreas de pastagens degradadas. Entre as operações mais contratadas estão aquelas para financiar o plantio direto e recuperação de pastagens. Ao todo são 3,4 bilhões no Plano Agrícola e Pecuário de 2012/13, que até o presente momento já foram utilizados em torno de 1,7 bilhão de reais.

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