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Segurança para maior mobilidade na Copa

Há um campo fértil para o desenvolvimento de projetos de Tecnologia da Informação voltados à Copa do Mundo de 2014 e à Olimpíada de 2016. Alguns deles, porém, parecem mais pertinentes do que outros. Um exemplo encontra-se na Web. Resultados apurados na última edição da pesquisa “Índice de Segurança Unisys para o Brasil” apontam que muitos brasileiros encontram-se receosos quanto ao uso da internet e de aparelho móvel durante os dois grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil nos próximos anos. O trabalho indica que 45% dos brasileiros estão preocupados ou muito preocupados com a segurança no uso da web durante o período dessas competições. Com relação aos celulares, 36% encontram-se preocupados ou muito preocupados com a segurança. A expectativa é que o tráfego das redes de dados e voz aumente consideravelmente no período da Copa do Mundo e Olimpíadas, e o cerne dos temores apontados pela pesquisa pode estar no tráfego de informações entre o usuário e a fonte de dados.            O Brasil construiu uma blindagem muito consistente no que tange à segurança nos sistemas e redes internos das empresas, mas o tráfego de dados entre os usuários e as organizações, no qual o controle é realmente mais difícil, complexo e crítico, pode apresentar falhas. É preciso, portanto, que o País alinhe-se aos padrões internacionais de segurança nas interconexões. Isso será fundamental para alcançar os objetivos da gestão de risco, tão necessária para garantir mobilidade de pessoas durante a Copa do Mundo e a Olimpíada.            Soluções para a geração de redes confiáveis poderão ajudar a reagir mais rapidamente às demandas desses grandes eventos esportivos, que promovem alto compartilhamento de informações.      Haverá grande exigência quanto à segurança de tráfego de dados por parte das delegações esportivas, equipes de organização, mídia e torcedores que vêm de fora. Afinal, trata-se da forma mais rápida para todos esses públicos comunicarem-se com o mundo, realizarem suas operações e se manterem ativos no longo período em que estarão longe de seus países.             Devemos, portanto, estar preparados para isso. Conforme relatado, as pessoas estão preocupadas. Entretanto, temos tempo de melhorar, com resultado positivo para todos os que estiverem aqui em 2014. *André Vilela é diretor de soluções de tecnologia, consultoria e soluções da Unisys Brasil.   

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