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Subsídio a remédios reduz custo das empresas com saúde de funcionários

Pesquisa realizada pela consultoria de recursos humanos Mercer Marsh, com 342 companhias brasileiras, aponta que os custos com a saúde dos funcionários teve um crescimento de 155%, entre 2003 e 2011 – no mesmo período, a inflação foi de 87%. De acordo com o estudo, as internações de funcionários têm peso expressivo nos gastos das empresas. Para conter esse custo, muitas apostam em ações preventivas, como palestras de gestão de saúde e a oferta de subsídio para a compra de remédios, os chamados Programas de Benefício em Medicamentos (PBM).

“Vários problemas de saúde são agravados pela incapacidade das pessoas de seguirem o tratamento medicamentoso prescrito pelo médico. Isso acontece porque muitas não têm condições financeiras de prosseguir com o tratamento. Com o subsídio, aumentam as chances de os funcionários tomarem os remédios corretamente e de evitarem recaídas ou problemas futuros mais sérios”, diz Pierre Schindler, diretor da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM. Hoje, mais de dois milhões de pessoas já recebem esse benefício, segundo a associação. Petrobras, Unilever, Nestlé, Oi e IBM estão entre as empresas que já aderiram ao PBM.

O subsídio oferecido pelas empresas pode chegar a até 100% do valor dos remédios. Mas, de acordo com Schindler, as empresas brasileiras oferecem, em média, 50% do valor. “Com o cartão do benefício em mãos, o funcionário pode comprar seu remédio em qualquer uma das farmácias das redes credenciadas pelo PBM, com uma ampla cobertura nacional”, explica o diretor da PBMA. No país, cerca de 80% das empresas descontam o benefício do holerite dos empregados. Porém, é crescente o número de empresas que coparticipam do custeio das receitas médicas, aderindo nesses casos a formas mais modernas de gestão e controles possibilitados pelos PBMs.

A expectativa da PBMA é a de que, até 2017, o número de empregados beneficiados com o subsídio de medicamentos chegue a 20 milhões no Brasil.

Sobre a PBMA – A Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM foi criada em 2011 pelas quatro maiores empresas do setor: ePharma, Funcional, Orizon e Vidalink. Aqui na Brasil, o PBM (Progama de Benefício em Medicamentos) passou a ser difundido há, aproximadamente, 12 anos. Mas o conceito surgiu na década de 1980, nos Estados Unidos, onde já existem atualmente 200 milhões de beneficiários. Originalmente, PBM é a sigla para Pharmacy Benefit Management.

 

 

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