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Homenagem a Maria Auxiliadora de Lima (Dona Iota)

“Olhos jamais viram, nem ouvidos ouviram, nem coração algum jamais pressentiu o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1 Cor. 2,9)
Cristão, como explicita a própria raiz da palavra, é aquele que crê no Cristo. Confia na Palavra do Senhor que lhe garante vida eterna. Assim, sua vida tem sentido, rumo e direção.
“Eu sou a Ressurreição e a Vida. Aquele que crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá. Não morrerá jamais” (Jo, 11, 25). A morte, portanto, é simples condição do ser humano. Mas a vida não termina com o óbito. Continuamos vivos na Casa do Pai, que nos ama e tem poder de nos garantir vida para sempre.
Diante desta revelação confortadora, nós, cristãos, nos enchemos de esperança e caminhamos com destino seguro. Encontramos forças e luzes para enfrentar momentos de dor como a perda dos nossos entes queridos.
É o que acontece com a querida família da saudosa Dona Iota, que, na manhã de 13 de junho, se enlutou com sua morte. Justamente no dia de Santo Antonio, o que não foi mera coincidência, como será ressaltado.
Importante registrar a biografia desta grande mulher. Nasceu em 09 de maio de 1926. Filha dos saudosos Sílvio Monteiro de Carvalho e Dorvalina Pereira de Carvalho (Dona Dorva). Casou-se com José Rodrigues de Lima, também de saudosa memória.
Filhos do casal: Carlos Henrique de Lima, solteiro; Maria Nazaré de Lima Megale, que foi casada com Benedito Megale (falecido); Júlio César de Lima (falecido), casado com Maria Cristina de Freitas; Imaculada Conceição de Lima Cobra, casada com Luiz Carlos Cobra; José Antonio de Lima (falecido), casado com Maria Aparecida Rufino Xavier; Rita de Cássia e Lima casada com Caetano José de Lima e Maria Aparecida Carvalho de Lima.
Netos: Sílvio César de Lima Megale, Flavia de Lima Megale Velasques, Benedito Megale Júnior, Cássio Rodrigues de Lima, Juliano Rodrigues de Lima, André Luiz de Lima Cobra, Maria Izabel de Lima Cobra, Leandro Xavier de Lima, Marília Xavier de Lima, Marco Aurélio Freitas de Lima, Ana Cristina Freitas de Lima e Júlia Maria de Lima Gaspar.
Bisnetos: Pedro Lucas Melo de Lima Megale, Ana Laura Melo de Lima Megale, Maria de Lurdes Azevedo de Lima Megale, Arunã Araújo de Lia, João Paulino Rodrigues de Lima, Gabriela Paulino Rodrigues de Lima, Ana Júlia Cobra Amaral, Luíza Pires Cobra e Pedro Henrique Carvalho de Lima Barbosa (em gestação).
A vida da querida Dona Iota foi admirável e exemplar em todos os sentidos. Mulher simples, bondosa e iluminada pela fé, dedicada ao trabalho e à família. Aqui chegou nos idos de janeiro de 1961. Logo assumiu a direção do “Minas Hotel” e seu trabalho perdurou perto de cinqüenta anos. Seu estabelecimento comercial ganhou fama na cidade e região, especialmente pela culinária de elevado gabarito. Fornecia refeições fartas e bem preparadas, com sobremesas inesquecíveis, especialmente manjar com calda de vinho. Seus hóspedes sempre foram recebidos com cordialidade, educação, respeito e elevada consideração.
Somos testemunhas presenciais, porque por vários anos, com minha família, nele fazíamos nossas refeições nos períodos de férias de julho e janeiro.
A generosidade de Dona Iota foi a marca indelével de sua vida. Todos os anos, no Dia de Santo Antonio, uma grande fila de pessoas carentes se formava defronte o Minas Hotel. Era 13 de junho e a pobreza era contemplada com doação de cestas básicas, pão e cobertores, distribuídos com amor e alegria pelas mãos benditas desta mulher abençoada. Isto também aconteceu muitos anos com ofertas às crianças carentes, por ocasião do Natal.
Por esta razão, afirmamos que não foi mera coincidência a morte de Dona Iota no Dia 13 de junho. Sem dúvida, foi um claro sinal do céu, indicador da plena certeza de que ela está colhendo os frutos de seus inúmeros gestos de amor. O acontecimento veio demonstrar a riqueza de notável pensamento que ora invoco para ilustrar esta homenagem sincera:
“É muito bom ser importante, mas o mais importante é ser bom”.
Ao encerrar este singelo tributo à saudosa Dona Iota, gostaria de reiterar o nosso agradecimento a Deus por nos ter concedido vida tão preciosa.
Que os familiares da nossa homenageada recebam os nossos sentimentos de pesar e também dos seus incontáveis amigos!
Que sejam confortados pelo bálsamo da esperança na ressurreição e o consolo que somente Deus é capaz de trazer no íntimo de cada coração!
Borda da Mata, 03 de julho de 2018.
Gustavo Dantas de Melo

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