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Homens obesos têm duas vezes mais chances de desenvolver câncer de próstata

 

A alta incidência da doença e seus fatores de risco reforçam a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e de alternativas avançadas de tratamento que proporcionem maior conforto ao paciente

 

Os homens que estão acima do peso têm mais um motivo para se preocuparem com o excesso de gordura. Uma pesquisa realizada por cientistas australianos revela que o risco de morrer por câncer de próstata é quase duas vezes maior naqueles com sobrepeso de mais de 20 quilos. Para o estudo, publicado pela Revista Internacional do Câncer, foram analisados os casos de 17 mil homens entre 40 e 69 anos de idade.

 

O Dr. Anderson Silvestrini, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, explica que a quantidade de células de gordura e os hormônios são os responsáveis pelo desenvolvimento da doença. “O excesso de gordura desequilibra o metabolismo e, dessa forma, altera também os níveis de testosterona, fazendo com que as células saudáveis sejam agredidas e transformadas em precursoras de um tumor.”

 

O especialista reforça ainda que o ideal é a prevenção: “alimentação saudável somada à prática regulares de exercícios físicos é essencial para o combate à obesidade e ajuda a evitar não só o câncer de próstata como uma série de outras doenças”, afirma.

 

Dados recentes divulgados pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer) mostram que o câncer de próstata figura como  o segundo mais comum entre os homens no Brasil e  o sexto tipo mais prevalente no mundo, representando cerca de 10% do total das neoplasias. Considerado um tumor da terceira idade, cerca de três quartos dos casos acometem pessoas com mais de 65 anos.

Diante da alta incidência, tão importante quanto a prevenção é o diagnóstico precoce e, em qualquer que seja o tipo de câncer, é consensual que a doença não precisa estar associada a um atestado de morte. “Com as novas descobertas, tratamentos individualizados de acordo com a linha histológica e drogas cada vez mais avançadas e alvo-específicas, as taxas de remissão ou cura são hoje uma realidade incontestável, ao mesmo tempo em que a qualidade de vida do paciente é cada vez maior”, destaca o Dr. Silvestrini.

Para o câncer de próstata, por exemplo, a medicina conta com alternativas cada vez menos dolorosas. Uma dessas substâncias é o acetato de leuprorrelina, comercializado como Eligard®. Com aplicação subcutânea (sob a pele) e agulha mais fina proporciona maior conforto, comodidade e qualidade de vida, aumentando dessa forma a aderência do paciente ao tratamento.

 

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