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Indústrias adotam biometria para reduzir desperdício e melhorar produção

A identificação digital representa uma revolução não apenas no modo com que as pessoas começam a acessar caixas eletrônicos com suas digitais, não sendo mais necessário memorizar tantas senhas, mas também no ambiente industrial de modo geral. Hoje, e cada vez mais, a biometria vem sendo usada para identificar e autenticar pessoas, sendo capaz de ir muito além do controle de presença e tempo, ou ainda de monitorar processos e gerenciar frotas. “Com novas aplicações, os sensores biométricos estão sendo empregados em várias etapas da produção para reduzir o desperdício, melhorar o fluxo de trabalho e ainda medir o desempenho dos colaboradores”, diz Phil Scarfo, vice-presidente comercial e de marketing da norte-americana Lumidigm.

De acordo com o executivo, ao integrar sensores biométricos de impressão digital nas estações de trabalho, é possível monitorar o tempo empregado por cada profissional nas etapas do processo industrial e, inclusive, obter as informações necessárias para reconhecer aqueles que se destacam pela eficiência (meritocracia). “Além de automatizar um controle que costuma ser realizado manualmente, os gestores têm indicadores suficientes para resolver eventuais perdas de tempo em determinadas etapas ou ainda instrumentos para resolver falhas de processo”.

O rápido avanço da biometria se deve, principalmente, à facilidade com que a tecnologia é apresentada e adotada pelo usuário. A simplicidade parte do princípio de que qualquer dedo pode ser identificado: sujo, molhado, ressecado ou desgastado. Ou seja: não importa o tipo de atividade e as condições físicas do usuário, porque suas digitais darão acesso à sua identificação com segurança e comodidade.

“No ambiente industrial, seja ele um canteiro de obras, ou ainda um ‘chão de fábrica’, os colaboradores lidam com uma infinidade de materiais sofisticados e equipamentos de alto valor de mercado. Ao implantar um sensor biométrico em determinado equipamento, por exemplo, somente um supervisor autorizado poderá definir as especificações da máquina de acordo com as necessidades do cliente. Os demais funcionários certificados somente poderão operar a máquina, sem alterar sua programação. Isso garante que tudo está sendo feito de acordo com normas preestabelecidas, reduzindo a quantidades de defeitos”, diz Scarfo.

Outra vantagem que os sensores biométricos oferecem é o armazenamento da informação em tempo real, fornecendo relatórios precisos. “Ter os dados de fluxo de trabalho armazenados digitalmente permite total rastreabilidade e organização das informações. Trata-se de uma ferramenta muito útil no caso de uma auditoria dos processos para obtenção de certificação ou, ainda, para detectar falhas do processo produtivo – economizando tempo e dinheiro com uma rápida identificação”, conclui o executivo da Lumidigm.

 

* Phil Scarfo é vice-presidente comercial e de marketing da Lumidigm. Com sede em Albuquerque, no Novo México (Estados Unidos), a Lumidigm oferece sensores biométricos com imagem multiespectral e equipamentos de soluções visuais opticamente aprimoradas que atendem às necessidades de clientes do mundo inteiro em termos de controle de acesso físico e lógico em mercados como bancos, instituições de saúde, de ensino, entretenimento, além da identificação civil e governamental. www.lumidigm.com

 

 

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