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Sete virtudes capitais dos aprovados no vestibular da Fuvest

As virtudes capitais dos aprovados na Fuvest advém de “caput” ou cabeça, porque colaboram decisivamente com o estudante comprometido em superar os inúmeros obstáculos que rondam sua prova na primeira fase do vestibular da Fuvest. Tais virtudes subsidiam alunos afeitos à aprendizagem livre de decorebas, conectada com a realidade e que são capazes de encarar desafios gigantescos, mas nunca inalcançáveis, como obter uma vaga na edição 2013 da Fuvest, com quase 160 mil candidatos disputando cerca de 11 mil vagas.

Alunos que conquistaram vagas oferecidas pela USP – Universidade de São Paulo nos vestibulares anteriores ressaltam a importância do desempenho nos testes de múltipla escolha, pois esses têm caráter eliminatório. Muitos alunos são eliminados por errarem um ou dois testes nessa fase, sendo excluídos da segunda e decisiva fase.

Dessa forma, não fique preso a essas dicas, estude muito e peça auxílio ao seu professor para evitar falhas e erros que comprometem sua prova!

 

1. Chegar com antecedência – o horário da prova é 13h (horário de Brasília). A abertura dos portões das escolas ocorre às 12h30, por isso, graças aos inúmeros problemas de mobilidade urbana, você precisa de um “plano B” no caso de ficar preso no trânsito. Visite o local de prova no dia anterior, prefira o transporte coletivo ou seja adepto da carona solidária.

2. Ter conhecimento do que pode e não pode levar – De acordo com o manual da Fuvest (www.fuvest.br/vest2013/manual/manual.stm), você é obrigado a levar documento de Identidade, caneta esferográfica de tinta azul ou preta, lápis nº 2 e borracha, além de água e alimentos. Fica proibido o uso de equipamento de telecomunicação (celular ou assemelhados), computadores, livros, cadernos, gorros, bonés, marca-textos, papéis, anotações ou quaisquer outros materiais que a Fuvest julgar inconvenientes para a aplicação dos exames, sendo passível de eliminação o desrespeito ou grosseria com os demais participantes ou organizadores do exame.

3. Fazer uma gestão adequada do tempo – Isto é crucial. Se for disciplinado, você já tem um grande diferencial a seu favor. Se demorar muito em algumas questões, você está arriscado a não fazer a prova toda.

4.  Manter-se concentrado – Muitos alunos reclamam do cansaço para justificar o “chute” em algumas questões ou fazê-las de “qualquer jeito”. A prova de conhecimentos gerais da Fuvest é abrangente, cobra conteúdos de todas as disciplinas e procura selecionar alunos disciplinados e com alto poder de concentração.

5. Preencher a folha de respostas corretamente – Você deve entregar a folha de respostas preenchida antes do término da prova. Deixando essa tarefa por último, a chance de erro aumenta. Preencha-a aos poucos, à medida que responde a questão ou após um bloco de assuntos.

6. Ter um desempenho acima da média – Ao prestar uma vaga muito concorrida, alunos com desempenho acima da média em todas as disciplinas levam vantagem, pois o que importa nessa prova é acumular pontos. Traduzindo: não adianta gabaritar os testes de Biologia se você tiver apenas um ou dois acertos em Matemática.

7. Controlar a ansiedade e o nervosismo – Essa é a virtude capital dentre todas, a meu ver. Nos meus quase 30 anos de preparação de alunos para a Fuvest, já vi estudantes brilhantes incapazes de controlar o nervosismo, com crise de ansiedade traduzidas em choro e pânico incontrolável minutos antes da prova. Tal controle das emoções exige um reordenamento interior, psíquico, mas também pode ser combatido através de práticas como o cuidado com a alimentação, dormir bem antes da prova, ter contato com a família, amigos e colegas que vivenciam essa experiência, partilhando tais sentimentos com eles. O principal é o exercício do domínio-próprio e autoconfiança. Por isso, sou adepto de que o vestibulando deva sentir-se acolhido e acolher seu semelhante nesse momento. Esquecer a competição, abrir o coração para amar e ser amado, sempre ajuda.

 

 (*) Claudio Paris é licenciado em Ciências e Biologia e pós-graduado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). É também professor de colégio conveniado ao Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva, músico e gestor da Nova Geração, comunidade terapêutica que assiste jovens vítimas de exclusão social e drogadição

 

 

 

 

 

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