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“Milton da Costa Brandão – Legado de exemplos e glórias”

                           *27/02/1928 – +14/02/2010

                  “A amizade é um amor que nunca morre”

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Os tamborins silenciaram em plenas folias, deram espaços as sublimitudes traiçoeiras e inevitáveis da vida. Perdíamos temporariamente o convívio solidário e carinhoso do amigo Didi Brandão. Afinal amigos, “a morte não é nada, eu somente passei para o outro lado do caminho”. Estavam suspensas os festejos carnavalescos, com justiça, dando eles, lugar as merecidas homenagens no seu funeral. Afinal você Didi, pertenceu a privilegiada classe do chefe maior do nosso Executivo Municipal, tendo dirigido com todas as honras e glorias nossos destinos nos anos 1966/1970. Fizestes o prédio da Prefeitura Municipal, reformastes a escola municipal “Benedita Braga Cobra”  e outras dezenas de obras. Fostes ainda, Presidente da Câmara de Vereadores durante alguns anos. Daí prezados, aquelas homenagens já lhes prestadas, que na verdade são apenas uma pálida mostragem das gratidões que lhes são devidas e merecidas.

Fostes Didi, o responsável maior pela reconstrução do nosso Clube Literário e Recreativo, que das chamas, retornou as glorias nas suas mãos. Coordenastes o início do hoje famoso e acolhedor Bairro Nova Borda, doando terreno para a construção da Igreja São Sebastião e muitas outras obras públicas.

Mas, caríssimos, as virtudes maiores de um grande homem vão além do que já lhes citei, elas são os frutos familiares que plantastes e colhestes, junto aos seus entes mais queridos, e que vimos o quanto são grandiosas, no dia de sua partida.

Permita-me Didi, estende-las aos seus amigos dos bancos dos jardins, das Boas Veredas, das Palmas, das Pedras Negras, das Contendas, dos Cervos, e de toda zona rural de nossa cidade e em especial aos colegas compradores de gado. Você Didi, abraçou, querendo ou não todas nossas coletividades.

Um abraço especial a sua esposa e Companheira de ideais políticos e sociais D. Geny Floriano Barbosa Brandão, e aos seus amados e queridos filhos, netos, irmãos e demais familiares. E “reiteraria uma vez mais a oração de Santo Agostinho, na sua essência maior”: “Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua linda e bela, como sempre foi.” E uma homenagem nossa minha e de meu pai, seu compadre e amigo de sempre, enviaria-lhes as palavras do grande escritor francês “Norman Coursins” que talvez espelhem tudo que eu lhes disse nestas palavras acima.

“Á tragédia da vida, não está na morte, mas no que morre em nós enquanto vivemos. Se alguma coisa nascer nos outros, por tua causa, chegarás então perto da imortalidade.”

Descanses em paz, amigo Didi, agora nas glórias celestes.

 Do amigo Rogério Ramirez Medeiros

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