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A paz que é tão sonhada!

“A paz que é tão sonhada, cantada em canções tão lindas, só chegará até nós quando ouvirmos a voz do Senhor.” Começo meu primeiro artigo do ano com essa música, pois ela é um convite para nós. Deus nos chama à paz tão sonhada. Ele nos concede sua paz, mas espera de nós ação e atitude nessa busca. Há muitas pessoas que viveram e lutaram pelo bem, como o Papa João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, Zilda Arns e tantos outros agentes de transformação pela força do amor divino, como a Virgem Maria, que soube ouvir a voz do Senhor.

 

Basta você querer também para poder nomear pessoas que, em nossos dias, contribuem para tornar este mundo melhor. E, graças a Deus, há muitas! Como elas, nós somos chamados a ser construtores da paz, para que ela não seja apenas comemorada em uma data de nosso ano, mas uma provocação do amor de

Deus em nós, que respondemos com o propósito de assumi-la como um programa de vida. A paz é um caminho a percorrer e uma opção de vida a fazer.

 

Especialmente no mundo de hoje, nós, cristãos, devemos mostrar nossa fé por nosso testemunho de sermos homens e mulheres da paz, porque no fruto da justiça semeia-se a paz. A paz de Cristo não é diferente da do homem, é simplesmente “a paz”, e merece que se dedique a vida para buscá-la e obtê-la. Nosso querido Papa Bento XVI vem insistindo nesse apelo. No ano de 2009, ele escolheu este tema: “Combater a pobreza, construir a paz”. Em 2010, “Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação”. E neste ano, ele nos leva a meditar sobre “Liberdade religiosa, caminho para a paz”.

 

A humanidade precisa se lembrar do Papa Paulo VI, fazendo aos representantes de todas as nações o apelo da paz de Cristo, em 4/10/1965: “Nunca mais uns

contra os outros, nunca mais! A paz deve guiar o destino dos povos e da humanidade toda! Se quereis ser irmãos, deixai cair as armas de vossas mãos! Não se pode amar com armas ofensivas em punho”.

 

Supliquemos a Santa Mãe de Deus, Maria, celebrada no mundo inteiro, com o “Dia da Paz”, que rogue por nós! “Ela que experimentou as penas e tribulações da terra, o cansaço do trabalho de cada dia, os incômodos e os apertos da pobreza, as dores do Calvário, venha em socorro da Igreja e do mundo; acolha os pedidos de paz que a ela sobem de todos os pontos da Terra; ilumine os que dirigem a sorte dos povos. Que ela interceda a Deus, dominador de ventos e tempestades, para que acalme também as tempestades dos corações humanos em guerra e nos dê a paz em nossos dias, a paz verdadeira, que se funda nas bases sólidas e duradouras da justiça – igual para o fraco como para o forte – e do amor – que afaste os tresvarios do egoísmo, de maneira que a salvaguarda dos direitos de cada um não degenere em esquecimento ou negação do direito alheio”.

 

Amém!

Luzia Santiago é cofundadora da Comunidade Canção Nova www.twitter.com/luziasantiago / www.luziasantiago.com

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