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A saúde dos ossos começa ainda no útero e uma boa nutrição é fundamental para ossos fortes ao longo da vida

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A maioria das pessoas não consome a quantia diária de cálcio e vitamina D recomendada. Na realidade, mundialmente estima-se que 1 bilhão de pessoas apresentam níveis inadequados de vitamina D no sangue, e as deficiências podem ser encontradas em todos os grupos étnicos e em todas as faixas etárias. Na China, estimativas do Levantamento das Condições de Saúde em 2002 indicaram que menos do que 10% dos chineses tinham uma ingestão adequada de cálcio na dieta diária. A deficiência de cálcio quando não tratada pode causar consequências sérias, incluindo a osteopenia e a osteoporose.

A osteoporose é definida como ‘uma doença pediátrica com consequências geriátricas’, enfatizando que a saúde óssea é determinada muito cedo na vida; na verdade, é determinada ainda no útero. As condições nutricionais pobres da mãe podem impactar o crescimento adequado do esqueleto do bebê sendo associadas a uma redução do conteúdo mineral ósseo do adulto no pico da massa óssea e mais tarde na vida, assim como a um maior risco de fratura do quadril.

Além disso, a infância e a adolescência são períodos críticos para o desenvolvimento ósseo porque nesta fase o tamanho e a força dos ossos aumentam significativamente. Aproximadamente metade de nossa massa óssea é acumulada durante a adolescência. Esse processo continua até a metade da segunda década quando geralmente se atinge o pico da massa óssea (a quantidade máxima de ossos possível durante o crescimento do esqueleto).

Ajudar uma criança a atingir a melhor força óssea possível traz benefícios na idade mais avançada porque gera uma maior reserva óssea a ser utilizada quando necessário. Diferente do que ocorre na juventude, os adultos não podem substituir tecidos ósseos na mesma velocidade em que os perdem. Acredita-se que um aumento de 10% no pico da densidade mineral óssea (DMO), uma medida da força óssea, poderia retardar o desenvolvimento da osteoporose em até 13 anos.

“Nosso esqueleto é muito semelhante a uma casa. Precisa ser construído com o material certo para apresentar uma estrutura sólida e ser sempre mantido para evitar danos a longo prazo. É por isso que a ingestão de alimentos como produtos lácteos, óleo de peixe, frutas e legumes nos fornecerá os nutrientes essenciais que são críticos para o desenvolvimento de ossos fortes”, disse o professor John Kanis, presidente da IOF.

Judy Stenmark, CEO da IOF acrescentou que “99% de 1 quilo de cálcio encontrado em um corpo de tamanho médio reside em nossos ossos, o que enfatiza porque precisamos obter a ingestão diária recomendada de cálcio como um combustível para a produção e manutenção dos ossos. Eu recomendo a todos que façam o testeCalculador de Cálcio da IOF para saber a quantia de cálcio que estão obtendo e como podem elevar o consumo”

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