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Agentes do FBI ensinam policiais de SP para a Copa-2014

 Iniciativa de trazer os agentes foi da Secretaria da Segurança Pública; o primeiro dia de palestras contou com a presença de policiais militares, civis e científicos, além de representantes da Polícia Federal, Guarda Civil Metropolitana, Exército e Vigilância Sanitária

 

Mais um passo foi dado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) para reforçar a segurança na Copa do Mundo de 2014. Desta vez, os policiais paulistas participarão de uma série de palestras ministradas por agentes do Federal Bureau of Investigation (FBI) sobre o pronto atendimento e investigações em incidentes com agentes químicos, bacteriológicos, radiológicos e nucleares (CBRN). O treinamento, que começou na manhã desta terça-feira (08), foi aplicado na Academia da Polícia Militar do Barro Branco, na Água Fria, zona norte da capital. O curso foi até a tarde de quinta-feira (10).

O primeiro dia de palestras contou com a presença de policiais militares, civis e científicos, além de representantes da Polícia Federal, Guarda Civil Metropolitana, Exército e Vigilância Sanitária Municipal.

Os palestrantes apresentaram aos policiais brasileiros um panorama sobre a evolução das leis e como é feito o combate às armas de destruiçãoem massa. Duranteas palestras, os agentes do FBI apresentaram diversos casos para exemplificar as situações que podem acontecer. 

Com ampla experiência em grandes eventos, como a Copa da África do Sul e as Olimpíadas de Londres – que acontecem no meio do ano – os policiais americanos disseram que a base para garantir a segurança é estar preparado para tudo e considerar todos os riscos, afinal de contas, os eventos especiais são alvos de terroristas pela grande aglomeração de pessoas. 

O responsável pela organização deste primeiro dia de palestra, major Leônidas, explicou que o encontro entre as policias é importante para que haja troca de experiências, principalmente em casos mais raros como o combate às armas de destruição em massa. 

“É muito importante que cada uma das instituições de segurança esteja preparada para tudo, embora o risco de acidentes de destruição em massa seja pequeno”, afirmou.

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