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Big Mac: O Brasil medido por um sanduiche

De vez em quando dando um “Pitaco” sobre a Política Brasileira, de acordo com o sey humor, e interesse, a Revista Britânica “The Economist”, quem deveria se ater aos aspectos econômicos das Reportagens que faz, como sugere o seu nome, após estampar, anos atrás, na sua Capa de frente um Cristo Redentor movido a Foguete, reconhecendo que o Brasil, finalmente, iria decolar, acaba de rever suas expectativas. estampando na sua Capa, um Cristo Redentor em trajetória descendente, prestes a colidir com o solo.

 

Mas o que faz a tal Revista mudar, em tão pouco tempo, a sua inspiração, e fazer uma previsão justamente contrária a anterior ?

 

Assim é que, tomando como “Parâmetro”na tal Reportagem o exemplo do preço do Sanduíche “Big Mac”, da conceituada Rede Fast Food Americana, Mac Donald’s, responsável, inclusive, pelo alto grau de obesidade naquele País, analisa que, nos EUA, o pretencioso Sanduíche, encontrado em cada esquina das grandes cidades americanas, habito alimentar corriqueiro do Cidadão Norte-americanos, de empanturrar-se com aquela comida calorífica, impregnada de conservantes e gordura saturada, muitas vezes a substituindo como uma Refeição, ao contrário de nós, Brasileiros, que não a temos como habito alimentar, hábil a substituir o arroz com feijão, ou o pastelzinho na lanchonete da esquina, enfim, informa a Publicação, que o tal “Sanduba” custaria US$ 4,56 Dollares, enquanto no Brasil, o mesmo lanche sairia por US$ 5,38 Dollares, 16% a mais, num claro indicio da Supervalorização condenável do Real, em razão do Dollar, acrescentando, ainda, à sua mera “Opinião” que tal diferença deve-se a imensa Carga Tributária no Brasil. enfim, a falta de investimento em infra-estrutura, e o chamado “Custo Brasil”, inegável Corrupção dentre ele.

 

Em que pese ter alguma razão a Revista, embora questionáveis sejam as suas boas intenções, justamente quando o “Caso Snowdeeen”demonstra o colaboracionismo da Imprensa Britânica, com as Autoridades Americanas, de quem são subservientes, tendo,inclusive, a Scotland Yard apreendido Material remetido ao Brasil, em lamentável incidente com o Companheiro Brasileiro do Jornalista, em Londres, o que retira-lhe a credibilidade, no entanto, “o Big Mac é usado para indicar o eventual poder de compra brasileiro porque abrange uma boa gama de preços : Mão de Obra, tribo, carne, verduras, energia, aluguel, tributos, etc”…

 

“Seis mais, menos seis, igual a zero”, o fato é que Economias totalmente assimétricas, Brasil e EUA, cultura e culinária diversas, em que o Regime Tributário brasileiro, espoliativo e confiscatório, não encontra parâmetro no Mundo, criado, desde Juscelino Kubschek e os Governos Militares, do BNH e do FGTS, para favorecer os Grupos Multinacionais, esses dotados de sofisticado aparelho contábil, e abrangente legislação de remessa de lucros, em detrimento dos nacionais, cujo perfil mais tacanho, o fato é que o futil sanduíche não serve para medir nada, nem o tamanho do ralo de esgoto em que deveria estar inserido, posto que muito popular nos States, acessível a todo Henergumeno que queira se envenenar com golousemas, não só na Rede Mac, mas nos concorrentes: Burguer King, e outros, coisa que não há similar no Brasil, jamais pode o Pão com Carne americano se sintoma de avaliação do Brasil.

 

Sabem os que já passaram pelos States que o próprio Big Mac tem componentes de custos diversos, nos próprios EUA, por exemplo, a Rede que elabora paga nos Estados do Sul algo em torno de US$ 5 Dollares a hora trabalhada ao seu Colaborador/Empregado, ao passo que nos Estados do Norte, mais frios e menos susceptíveis a Mão de Obra Latina, a hora trabalhada é outro valor …

 

Lá, não há CTPS – Carteira de Trabalho, e uma parafernália de Contribuições e Registros, FGTS, INSS, Imposto Sindical, Confins, e outros tanto “Fins”, ao que, o interessado, para trabalhar, basta que preencha uma “Aplication”, e ele mesmo, e o Empregador, decidem o Regime e Horário, Part Time, Full Time, Over Time, sem qualquer intervenção governamental.

 

Razão, contudo, assiste a Revista, posto que, Taxas de juros como as praticadas no Brasil, justamente pelo impatriótico Governo, a fim de rolar a sua própria divida, e incompetência, tornam refém a Sociedade , espolia o País, e não se tem notícia de qualquer País no Mundo que tenha se tornado Potência Industrial, como o Brasil tenta o ser, com moeda supervalorizada, é o caso da Coreia, Japão e China, e dos próprios EUA, ao derramarem milhares e milhares de Dollares, e produtos industriais, fresquinhos, recentemente impressos, e sem lastro, para derrubar a cotação da sua Moeda, muito ao contrário do Brasil, quem parece preferir ver um Real Forte, artificialmente, entulhando as prateleiras dos supermercados com superfulos importados, tirando de nós, Brasileiros, nosso Poder de Compra e Empregos.

 

Quanto ao Big Mac …

 

Parece Pão Sovado Envelhecido, envolto em Queijo Plástico Amarelo e Gergilim, próprio a ser remetido a Lata de Lixo dos Cardápios Proibitivos, junto com a sua acompanhante Coca-cola Company, enquanto, no Banheiro, se degusta a Leitura da Revista “The Economist”, para igual fim.

 

Pettersen Filho, é membro da IWA-International Writers And Artiswts Associattion, Advogado militante e Assessor Jurídico da ABDIC – Associação Brasileira de Defesa do Indivíduo e da Cidadania, além de sócio correspondente do Insituto de Ciências Biológicas, Políticas e Sociais Dom Vasco Fernandes Coutinho, que ora escreve na qualidade de editor do periódico eletrônico, Jornal Grito Cidadão, sendo a atual crônica sua mera opinião pessoal, não significando necessariamente a posição da Associação, nem do advogado.

 

 

 

 

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