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Brasileira planeja mais maternidade do que mulher de países desenvolvidos

 Apesar disso, 74% gostariam de mudar algum aspecto do seu método de contracepção como revela levantamento realizado em nível mundial

O que as mulheres mudariam no seu anticoncepcional? Qual é o papel do estilo de vida na escolha de um método? Pesquisa internacional conduzida em nove países, incluindo o Brasil, chegou à conclusão de que ainda existem várias dúvidas sobre contracepção. Foram 4.199 entrevistadas, muitos mitos e equívocos encontrados e a revelação de que falta conhecimento para as mulheres fazerem escolhas mais conscientes sobre planejamento familiar.

O Brasil está à frente dos outros países incluídos no levantamento quando o assunto é evitar gestações não planejadas, ainda que a situação financeira tenha sido apontada, de forma geral, como principal barreira para o plano de vida. Enquanto, as espanholas, por exemplo, consideram a contracepção por apenas algumas semanas ou meses, aqui, 52% das mulheres estão propensas a programarem-se por alguns anos, priorizando a realização profissional. Apesar disso, entre as brasileiras ouvidas na pesquisa I Plan On: mitos e verdades sobre planejamento familiar, 74% mudariam algum aspecto sobre seu método anticoncepcional.

“Muitas mulheres relataram que queriam se concentrar em seus objetivos de vida antes de ter filhos. Esse resultado da pesquisa é um indicativo de como o plano pessoal pode impactar na escolha do método contraceptivo”, esclarece Dra. Fabiola Beligotti, Diretora Médica de Saúde Feminina e Endocrinologia da MSD para Europa, Oriente Médio, África e Canadá e principal autora do estudo. Ela defende que as mulheres recebam informações precisas sobre as opções existentes e formas de uso para decidirem, junto com seus médicos, qual é a mais adequada conforme suas prioridades.

Um império de dúvidas

A grande maioria das brasileiras consultadas durante a realização do levantamento revelou ser usuária atualmente da pílula anticoncepcional (59%) – padrões semelhantes aos da França – e do preservativo (37%). O método oral também prevaleceu como opção já adotada em algum outro momento da vida para evitar uma gravidez não planejada anteriormente por quase dois terços das mulheres no Brasil, contra apenas um terço das mexicanas. A pílula anticoncepcional ainda imperou na discussão médico e paciente: 78% das mulheres consultadas no país revelaram ter sido orientadas sobre o método durante a consulta ao ginecologista, enquanto poucas, entre todas as entrevistadas, conversaram sobre opções alternativas (ver quadro), como anel vaginal, adesivo e contraceptivos de longa ação (implantes, injetáveis e DIUs).

Ainda assim, o levantamento mostrou a existência de muitos equívocos com relação à pílula (ver quadro). Esse método contraceptivo é o mais confiável de todos? É preciso disciplina com relação ao horário de tomar? Esquecer apenas um comprimido faz diferença? As férias podem interferir? A persistência de alguns desses mitos coloca em risco a eficácia e a segurança da pílula anticoncepcional, justamente os atributos eleitos pelas brasileiras, 92% e 63% respectivamente, como os mais importantes em um contraceptivo.

A falta de conhecimento sobre esses fatores, além de intervir na ação da pílula, prejudica a adoção consciente de um método que possa ser mais adequado para o planejamento familiar das usuárias. Mesmo assim e embora tenham demonstrando bastante interesse em alterar algum aspecto do anticoncepcional atual, no levantamento, apenas 16% das brasileiras consideraram que suas necessidades de estilo de vida não foram discutidas pelo profissional de saúde.

Um dado curioso apontado durante o levantamento é que, no Brasil, mulheres de negócio inspiram 10 vezes mais as usuárias de métodos anticoncepcionais do que celebridades. Nos demais oito países consultados, essa tendência, em média, foi, no máximo, duas vezes maior.
 
I Plan On: mitos e verdades sobre planejamento familiar

Questionário online de corte transversal, realizado entre 22 de setembro e 6 de outubro de 2011 em nove países (Austrália, Brasil, França, Alemanha, México, Rússia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos) pela empresa de pesquisa de mercado Growth for Knowledge (GfK), em nome da MSD, com 4.199 mulheres, entre 18 e 35 anos, e 27 questões sobre aconselhamento médico, conhecimento e adequação da escolha do anticoncepcional aos planos pessoais.

Quadros (para baixar as tabelas, clique AQUI):

 

 

Nenhum desses métodos anticoncepcionais protege contra doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a Aids.

É importante lembrar que todos os métodos contraceptivos só podem ser utilizados mediante prescrição médica e devem levar em consideração:
• A história clínica da mulher, seus antecedentes pessoais e familiares e exame detalhado;
• Consensos de saúde, a exemplo dos Critérios Médicos de Elegibilidade para Uso de Anticoncepcionais da Organização Mundial da Saúde (OMS);
• Estilo de vida e as necessidades individuais de cada mulher.

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Sobre MSD
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