Edição impressaConfira a última edição impressa

Cirurgia de ‘Resurface’ restitui mobilidade a jovens com dor no quadril

Especialista diz que, quando bem indicado,  procedimento traz muito mais bônus do que ônus

 

 

Adultos jovens, praticantes de esportes, em dado momento podem começar a sentir uma dor na virilha tão intensa que, se não responder a tratamentos não-invasivos, talvez progrida para uma dor paralisante no quadril. Osteoartrite, artrite reumatoide, fratura e necrose da cabeça do fêmur são as causas mais comuns dessa dor que compromete a qualidade de vida do paciente. Nesses casos, quando bem indicada, a cirurgia de ‘Resurface’ é o tratamento com melhores resultados.

 

De acordo com o doutor Lafayette Lage, especialista em quadril e joelhos, a Resurface é perfeita para quem deseja retornar aos esportes – como futebol, basquete, vôlei, tênis, lutas marciais, motociclismo e equitação, entre tantos outros. “Se o bônus é voltar a ter uma vida sem restrições após essa cirurgia, o ônus diz respeito a um seguimento mais rigoroso no pós-operatório. Anualmente, é necessário fazer a dosagem dos níveis séricos de cromo e cobalto através de um exame de sangue simples e um raio-X do quadril. Por outro lado, trata-se de uma excelente opção de tratamento para pessoas ativas, já que preserva o estoque ósseo e facilita uma cirurgia de revisão, caso seja necessária no futuro”.

 

O especialista diz que as próteses de recapeamento (Resurface) metal-metal, combinando cromo e cobalto, promovem maior conservação da cabeça do fêmur, que sofre um desgaste muito mais lento do que as anteriores feitas em polietileno e não quebram. Além disso, eventuais infecções pós-Resurface costumam ser menos graves em relação às próteses convencionais, como também são menores os riscos de o paciente sofrer luxação. “Um detalhe que faz toda a diferença é a expertise do cirurgião, já que esse procedimento exige que o plano de cirurgia seja muito bem elaborado e seja seguido à risca. Feito isso, pacientes com até 65 anos costumam se beneficiar grandemente com a Resurface”.  

 

Lage chama atenção que, além do compromisso de fazer um seguimento ano a ano, antes da cirurgia é importante que o paciente esteja em boa forma física, dentro do peso ideal. “Pacientes com sobrepeso ou obesidade devem receber orientação especializada nos meses que antecedem a cirurgia, fazendo uma dieta equilibrada e os exercícios que forem possíveis nas suas condições. Natação e hidroginástica são bons exemplos. Além de ser bom para o coração e para a saúde de modo geral, do ponto de vista técnico ser magro auxilia bastante o cirurgião e garante um pós-operatório melhor”. ?

 

Fonte: Dr. Lafayette Lage, cirurgião-ortopedista, especialista em joelho e quadril. No Brasil, o especialista é um dos nomes mais respeitados na cirurgia de Resurface, tendo estagiado com um dos inventores desse método – o Dr. Derek McMinn, da Inglaterra – e com o belga Dr. Koen de Smet, que realiza cerca de dez Resurfaces por semana. www.clinicalage.com.br

 

 

Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado.