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Estado já investiu 60% do previsto em Saúde para 2013

Cerca de 60% do orçamento previsto para os serviços de saúde de Minas Gerais em 2013 já foram executados pelo Estado. A informação foi dada pela equipe da Secretaria de Estado de Saúde (SES), na terça-feira (4/9), na Comissão de Saúde da ALMG. O presidente da comissão, deputado Carlos Mosconi (PSDB), coordenou a audiência pública que analisou o andamento da execução das políticas públicas destinadas ao setor.

A previsão é que sejam gastos, até o fim do ano, cerca de R$ 4 bilhões. Os 60% já utilizados representam um aumento em relação ao valor investido até o mês de junho, que foi de 23%. Essa elevação deve-se, segundo os gestores, ao fato de que grande parte dos recursos são transferidos no segundo semestre já que, no primeiro, são realizadas as ações de preparação, como licitações e convênios.

Ações – Um dos programas apresentados, durante a reunião, pelo subsecretário de Políticas e Ações em Saúde, Maurício Rodrigues Botelho, visa à instalação de cinco novas redes para atendimento de urgência e emergência regionalizadas. Nenhuma rede ainda está concluída e a previsão é de que elas estejam implementadas apenas em 2014.

Já sobre o Programa Viva a Vida, que visa combater a mortalidade infantil e materna, Botelho informou que quase 100 mil mulheres estão sendo acompanhadas e que foi realizado o acréscimo de 45% de UTIs neonatais. O subsecretário informou também um investimento de R$ 10 milhões em cursos e treinamentos para profissionais intensivistas.

Custo – Mosconi solicitou informações sobre as iniciativas do governo para resolver a falta de leitos em hospitais psiquiátricos, a dificuldade dos hospitais em manterem UTIs devido ao seu custo, além dos problemas enfrentados pelas prefeituras para manterem unidades de pronto atendimento (UPAs), já que seu custo mensal é de cerca de R$ 1,3 milhão.

Botelho concordou que o custo para manutenção das UPAs é muito alto para os municípios, sendo que essas unidades não têm capacidade, por exemplo, de atender casos que precisem de internação. Por isso, o Estado tem procurado realizar trabalho conjunto das UPAs com hospitais. Já sobre os leitos psiquiátricos e o custo das UTIs, o subsecretário respondeu que ainda está buscando alternativas para a resolução dos problemas.

Texto: Janaina Massote – Assessora de Imprensa do dep. Carlos Mosconi (PSDB) – Gabinete Parlamentar em Belo Horizonte

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