Eventos mundiais são oportunidades para aumentar exportação de cachaça
O Brasil sedia em 2014 a Copa do Mundo e, em 2016, a Olimpíada. Até aí, nada de novo, pois o País já se movimenta para receber turistas do mundo todo durante esses eventos. O que há de interessante é a oportunidade para alguns produtos brasileiros, como a cachaça, de aumentarem sua participação no mercado externo. José Lúcio Mendes, diretor de marketing da Expocachaça, em entrevista ao jornal O Tempo, diz que “temos que aproveitar esse momento em que todos os olhos do mundo estão voltados para o Brasil para divulgar nosso produto. Uma oportunidade como essa dificilmente aparecerá de novo, pois é muito caro fazer investimento de divulgação e, na Copa das Confederações, na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, a visibilidade será espontânea”.
A mesma opinião tem o representante Tadeu Moreno, da cachaça Chico Valim. “Sem dúvida, esses eventos vão ajudar os produtores de cachaça a aumentar as vendas para outros países. Esse é o momento ideal para colocarmos a cachaça na pauta dos produtos típicos a serem comercializados para o exterior”, comenta Moreno. Para se ter uma ideia do potencial do mercado externo, menos de 1% da cachaça produzida no Brasil é exportada atualmente.
Para Mendes, as atenções internacionais já estão voltadas para a cachaça brasileira. A britânica Diageo, dona do Jonny Walker, comprou no ano passado uma marca cearense de cachaça. Em 2011, a Campari comprou um rótulo paulista. Isso significa que o mundo lá fora já está de olho no potencial da cachaça brasileira.
Expocachaça 2013
Esta semana (6), começa o maior evento do setor, que acontece em Belo Horizonte. A Expocachaça 2013 reúne a cadeia produtiva do agronegócio da cachaça, micro e pequenas empresas, produtores, associações, sindicatos e entidades do setor, empresas de insumos, serviços, equipamentos, entre outras. “A cachaça Chico Valim, nova no mercado, não pode deixar de participar desse evento. Com certeza, a Expocachaça 2013 irá ajudar os produtores da bebida a fazerem bons negócios, principalmente para o exterior”, completa Moreno.