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Impressão digital leva vantagem sobre demais tecnologias

O Brasil está adotando rapidamente a biometria e vem se destacando em nível mundial nesse quesito, seja nas operações bancárias, seja nas eleições, ou ainda no acesso a determinados serviços. Entre tantas opções de tecnologia biométrica, a impressão digital ainda leva grande vantagem em relação às demais – como identificação facial, da palma da mão, íris etc. Na opinião de Juan Carlos Tejedor, diretor comercial da Lumidigm para a América Latina, o uso da identificação digital é ascendente e deverá aumentar ainda mais nos próximos anos.

“Pode-se afirmar que a impressão digital vem superando outras identificações biométricas porque melhor atende às necessidades da população. Além disso, tem demonstrado ser a opção biométrica mais acertada para assegurar a interoperabilidade entre as instituições financeiras e outras instâncias. Basta recordar como são emitidos os registros gerais (RG) – que trazem a impressão digital do indivíduo logo abaixo da identificação fotográfica – e o recente cadastramento biométrico promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral em várias cidades brasileiras”, diz o executivo.

Do ponto de vista do cliente, o uso do sensor biométrico é fácil e intuitivo. Por isso mesmo, também vem sendo implantado com sucesso nos serviços de saúde, transporte, parques de diversão, fronteiras etc. Nos caixas eletrônicos, por exemplo, basta aproximar o dedo do leitor de impressão digital e pronto – não há necessidade de memorizar senhas e códigos para ter acesso à conta bancária. Do ponto de vista tecnológico, também houve grandes avanços. Hoje, a leitura da impressão digital pode ser feita sob quaisquer circunstâncias a partir de um sensor de imagem multiespectral.

Tejedor explica por que a tecnologia de imagem multiespectral é uma das mais seguras e avançadas. “Essa tecnologia emprega diversos comprimentos de ondas luminosas em conjunto com modernas técnicas de polarização para obter características singulares da impressão digital, tanto da superfície da pele quanto de uma subcamada que reproduz o mesmo padrão. Por isso é tão eficiente no combate às tentativas de fraude. Além disso, o dedo pode estar machucado, molhado, oleoso, sujo ou desgastado e ainda assim será rapidamente identificado”.

Essa vantagem vem sendo aprovada pelo setor bancário dos quatro cantos do Brasil. Dos 180 mil caixas eletrônicos instalados em território nacional, pelo menos 60 mil já contam com algum tipo de tecnologia biométrica. “Até o final deste ano, somente a Lumidigm responderá por 50 mil instalações nos bancos brasileiros, revelando a grande preocupação dos gestores financeiros com relação à segurança e à comodidade do correntista. O retorno por parte da população tem sido surpreendentemente bom. Hoje, a biometria de impressão digital é rápida, simples e funciona. Além disso, o sucesso da experiência dos bancos está se espalhando rapidamente para outros setores da economia”, conclui Tejedor.

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