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Lipofilling: técnica que substitui silicone por gordura natural é tendência em aumento e reconstrução dos seios

Com exceção das mulheres que investem em grandes volumes de silicone para ter seios fartos e vistosos, há outras que gostariam de ter seios pouca coisa maiores, mas ainda temem a convivência com um corpo estranho dentro de seu organismo – principalmente, pela possibilidade de rejeição. Quem enfrentou uma mastectomia ou tem mamas pouco volumosas pode contar com o “lipofilling de mamas” caso tenha também uma gordurinha extra no corpo. Trata-se de uma técnica que retira gordura da paciente através de uma lipoaspiração e a utiliza para aumentar os seios, remodelando seu formato e volume.

 

De acordo com o cirurgião-plástico Vitorio Maddarena Junior, diretor da Clínica Maddarena, em São Paulo, o uso do sistema BRAVA combinado com a técnica de transferência de gordura desponta como nova tendência para quem quer ter seios mais volumosos e, até mesmo, para quem deseja passar pela reconstrução mamária. O especialista explica que o BRAVA consiste num equipamento em formato de sutiã que age à base de vácuo, expandindo a pele. Depois disso, ocorre a transferência de gordura da própria paciente – com a qual o cirurgião plástico esculpe novas mamas.

 

“Esse é um método novo que tem se mostrado promissor. A gordura é preparada de modo a aumentar a concentração de células-tronco do adulto – que melhoram a qualidade e a vitalidade dos tecidos para onde foram transferidas”, diz o cirurgião plástico. Praticamente, gordura de todas as regiões do corpo pode ser aproveitada para o lipofilling, mas as pacientes normalmente preferem se livrar da gordura abdominal, das costas e interno de coxas. “Caso a paciente já tenha sido submetida a uma lipoaspiração anterior, preferimos usar gordura de outras partes do corpo para esculpir as mamas”, diz Maddarena.

 

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