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Mercado vai exigir motores mais econômicos e limpos

Os transportadores de cargas e de passageiros, assim como os usuários comuns de automóveis, vão exigir cada vez mais eficiência energética dos veículos e redução no nível de emissão de poluentes, previu o senador Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), ao comentar estudo que prevê elevação do preço do petróleo em 43%, até o final da década.

 

O trabalho de pesquisa realizado pela Ernst & Young Terco em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta as dificuldades crescentes no processo de extração do petróleo como principal causa da elevação do custo do combustível derivado.

 

Clésio Andrade observou que nos mercados mais desenvolvidos, como é o caso dos Estados Unidos, a tendência é de redução de consumo nos combustíveis (de 15%, segundo o estudo), graças à substituição e ganho em eficiência energética. O crescimento, concordou o senador mineiro, ficará por conta dos países emergentes.

 

A expansão do consumo no Brasil, segundo o estudo, deverá ser de 29% até 2020, graças ao crescimento da classe média e o previsto crescimento mais acelerado dos países emergentes em relação às economias estabilizadas. O preço do combustível no Brasil, porém, deve subir moderadamente, em razão do aumento da produção (+ 77%) devido ao pré-sal, o que levará o país a responder por 5% da oferta mundial, segundo o estudo.

 

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