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Muita Informação? Pouca Reflexão?

Atualmente, a sociedade está inserida num contexto tecnológico onde a informação é rapidamente disseminada. E o meio desta propagação é a famosa rede: a internet. Pipocam sites, blogs, comunidades de relacionamentos, entre outros, onde a informação é acessível por meio de um “click”.

Turbilhões de informações são apresentados ao mundo. Informação há, mas a crítica, a reflexão, onde está? Como despertar o senso crítico? Diante desta facilidade de acesso, a criticidade fica de lado, sem sua atuação necessária, para boa formação intelectual do ser humano.

Permear este questionamento estará incluindo o papel da escola, da família e da sociedade. Refletindo a função de cada instituição acima citado, onde tem como missão de formar indivíduos (homens e mulheres) pensantes e atuantes na sociedade. Que estes saibam compreender a realidade em que vivem e entendam a forma como agir neste contexto atribulado, onde stress, pressão no trabalho, entre outros, exigem uma postura coerente e sábia.

Pois, ao ser “bombardeado” por um gama de informações, o individuo terá que constituir um crivo, que possibilite problematizar tal informação se é valida ou aquela no que o afetará, ainda se tal é verídica. Este crivo é elaborado no ser humano, a partir da sua formação da postura crítica e reflexiva. Desta forma, elencamos: que escola a sociedade quer? Sendo que, este espaço educacional deve proporcionar ao indivíduo sede. Não a sede física, por água ou qualquer outro líquido mediante o calor escaldante dos períodos quentes de verão, mas a sede de conhecimento, de criticidade.

Ao questionar qual escola a sociedade quer, não é realizada apologia a tal perfil de escola, pública ou privada. Mas aponta-se a suma necessidade de toda sociedade ter ciência de sua responsabilidade, diante deste espaço formativo, pelo fato que é lá, onde a futura sociedade está sendo formada, moldada. Destarte, questiona-se: que sociedade quer? E ao desenvolver no indivíduo a postura, pautada na criticidade e reflexão, estará, consequentemente, construindo uma sociedade consciente, onde cada indivíduo entenderá seu papel de cidadão e sujeito social.

Eis uma tarefa dificílima, neste contexto onde é pregado o bordão, “O Google é o meu pastor, nada me faltará”. Não é negado o avanço tecnológico, mas discute-se a criticidade, está sendo desenvolvida, está sendo aguçada? Onde está, onde se encontra? Como aguçá-la nos indivíduos que se encontram alienados nesse mundo virtual.

Fomentar indivíduos pensantes é essencial, pois como este aparato a sociedade se configura em outro perfil, que tem como alicerce, o conhecimento. Sendo este conhecimento sólido, e assim, existirá uma sociedade crítica e reflexiva. Consciente de suas ações mediante a tanta alienação e desfiguração do potencial intelectual do ser humano.

 

Cleyton Antonio da Costa, aluno do 4º período do Curso de Historia da Universidade do Vale do Sapucaí, Pouso Alegre.

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