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“O Melhor da Festa do Milho”

Há alguns dias, tive o prazer de ler um comentário fantástico (“A Fila”, publicados nos jornais de Borda da Mata, de autoria da minha amiga Maristela Matos, a respeito da Festa do Milho. Naquela rica matéria, a articulista ressaltou a beleza do extraordinário trabalho conjunto de centenas de pessoas voluntárias unidas (800), para fazer acontecer esta festa tradicional da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo.

?Dentre tantos lindos momentos artísticos que enriqueceram as apresentações da barraca central, presenciamos o “show” organizado pela “Oficina de Lazer, Cultura e Iniciação Profissional“, atualmente sob a regência de sua presidente, Professora Maria Rita Costa Bertolaccini, com a participação de dois outros membros da diretoria, Poli Brandani e Professor Antônio Carlos de Rezende.

????? O trabalho que a Oficina vem realizando em nossa cidade, com apoio do Poder Judiciário, do Ministério Público e do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente, é de valor inestimável. Trata-se da educação artística de crianças, contribuindo para formação de seu caráter e personalidade. São dezenas de meninos e meninas pobres, resgatadas muitas vezes da ociosidade ou do perigo da iniciação no vício do álcool e das drogas, para trilharem os caminhos do bem.

????? Apresentou-se nesta noite memorável o “CORAL DA OFICINA”, com repertório selecionado e de muito bom gosto, interpretando as seguintes canções, algumas delas de autoria das próprias crianças do Coral em parceria com Poli:

.”Para Lennon e MacCartney” (Milton Nascimento);

.”Feito Borboleta” (Fernando Guimarães)

.”Pé de Paz” (Gabriel da Silva Rocha, Vítor Eduardo Santos Couto e Poli Brandani).

.”Cidade Bem Cuidada” (Helen Aparecida Pereira, Ana Luiza Silva Leopoldino, Grazielly Luísa dos Santos, Vitória Ketehen Ribeiro Moreira e Poli Brandani).

.”Mandu” (Poli Brandani).

Jamais poderemos esquecer de toda a imensa alegria e prazer que tomou conta da platéia, com a apresentação teatral da peça “Zé e Maria na Festa do Milho“. , interpretado pelo menino Uttoni Alfredo Brandani, com desenvoltura, naturalidade e segurança, como se já fosse um artista experiente e consagrado. Maria, interpretada pela menina Ana Luíza Silva Leopoldino, de maneira espontânea, graciosa e bela, de fazer inveja às atrizes mirins da Rede Globo de TV. Não aconteceu uma falha sequer de ambos os extraordinários artistas.

O texto foi de precioso conteúdo, muito bem elaborado pelos responsáveis da benemérita entidade. Um sonoro e candente apelo, um brado de alerta aos prejuízos causados à humanidade pela degradação da natureza e poluição ambiental.

Não dá para descrever em palavras, a emoção dos sentimentos que brotaram no coração da gente, ao perceber a riqueza do texto e ver a felicidade dessas crianças bonitas e seus pais, abrindo sorrisos e sentindo justificado orgulho de seus filhos.

Nesta oportunidade, como testemunha feliz deste evento memorável, quero parabenizar os diretores da “Oficina do Bem”, as crianças e seus dignos pais. Caros amigos da Oficina, não há dinheiro que pague este seu maravilhoso trabalho, que é também de “construção de vidas”.

Que Deus os abençoe e lhes dê saúde, paz, proteção e recompensas celestiais para que prossigam nesta relevante missão! Tenham absoluta certeza do reconhecimento público da grandeza da doação de suas horas de trabalho por causa tão nobre e de importante apoio às crianças carentes de nossa cidade!

Como diz a canção:

?”Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas...”

Borda da Mata, 29 de julho de 2.012.

Gustavo Dantas de Melo

Obs.:Artigo publicado no Blog de Gustavo Dantas de Melo

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