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Oncothermia e outras formas de tratamento contra o câncer ajudam a melhorar a imunidade e qualidade de vida, sem efeitos colaterais e com remissão de tumores.

Doença atingirá 523 mil novos casos somente neste ano.

Infelizmente, crescem no Brasil as estatísticas de diagnósticos de câncer. Somente em 2013, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), serão 523 mil novos casos que trazem desesperança para milhares de famílias. A luta contra a doença não é fácil e as formas de enfrentamento ainda limitadas. A maioria dos brasileiros que faz tratamento contra o câncer possui somente a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia ou a hormonioterapia como alternativa de cura. No entanto, existe um grande movimento de médicos e pesquisadores que questionam a eficácia e sequelas pós-tratamentos.

Os chamados tratamentos complementares tem ganhado cada vez mais espaço na luta contra essa enfermidade. Além de não serem invasivos, geram resultados satisfatórios, sem os efeitos colaterais indesejáveis dos tratamentos químicos. A divulgação ainda é muito tímida, já que não há interesse da grande indústria em patrocinar uma comunicação em massa para informar a população sobre todas as formas de tratamento contra o câncer.

E não são poucas as alternativas de tratamento da doença. Quantos já ouviram falar da vitaminoterapia com a vitamina B17, ou do uso da Pectina Cítrica Modificada, ou do Álcool Perílico? A alimentação e nutrição para alcalinizar o organismo, o uso de bicarbonato de sódio de forma intensiva, nos protocolos desenvolvidos pelo Dr. Tulio Simoncini na Itália, e dos incontáveis fitoterápicos como Aveloz, a Graviola e o Aloe que podem ser adicionados à dieta do paciente, também são formas complementares de regredir ou eliminar o câncer sem os efeitos colaterais. Todos esses tratamentos ajudam a melhorar o quadro geral, conseguindo resultados que não seriam alcançados com os tratamentos tradicionais.

Desde os primórdios, Hipócrates – o pai da medicina- usou a hipertermia para curar vários males, o que ainda hoje é utilizado. Para se conseguir que o calor chegue aos órgãos ou tecidos profundos do organismo é utilizada a luz ultravioleta, radiação eletromagnética muito utilizada na medicina e também para a esterilização de alimentos e até seringas e agulhas descartáveis.

Nesta mesma linha menos invasiva da medicina está a Rádio-Frequência, que são correntes elétricas com propriedades especiais, muito utilizadas na ortopedia, dermatologia, neurologia, psiquiatria, radiologia e estética reparadora, com resultados concretos.

Ao se usar conjuntamente a Hipertermia, a Luz Ultravioleta e a Rádio Frequência, depois de muitos estudos científicos e clínicos, criou-se a Oncothermia no eixo Alemanha e Hungria, em 1989. Atualmente sua utilização se expandiu para a Europa do Leste, Canadá, Ásia e para muitos países do Oriente médio, Japão, Coreia, China, África e agora também no Brasil.

A Oncothermia cria um calor médio de 39ºc sobre a região afetada. Vale ressaltar que as células cancerosas não toleram temperaturas acima de 37,5ºc por mais de 30 minutos.  Este método propõe fazer as sessões de 60 minutos, em dias alternados, no local mais próximo ao tumor. Com isso, aumenta-se ainda mais o metabolismo da célula cancerosa, fazendo com que ela acumule calor além da capacidade de sustentação, que em seguida coagula o seu núcleo, e as células caminham inevitavelmente para o fim. Este fenômeno é conhecido como apoptose.

O objetivo do método usando a Oncothermia é promover a apoptose de tantas células neoplásicas quantas existam. Ao longo de 24 sessões, protocolo médico básico sugerido por Dr. Oliver Sàzs, quem sistematizou o método, o tumor torna-se um tecido edemaciado, necrosado ou calcificado, sem atividade neoplásica, que poderá ser absorvido pelo corpo, ou mesmo retirado em uma cirurgia eletiva, e que certamente terá seu risco enormemente reduzido.

Dessa forma, com o tratamento complementar é possível proporcionar a remissão, a estagnação e até o desaparecimento do tumor de nódulo sólido, sem prejudicar o bom funcionamento da célula sadia, preservando a imunidade do paciente. Dentre os tantos casos de pacientes com doenças neoplásicas muitos não podem ser operados; outros já esgotaram suas possibilidades com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia, e ficam com a saúde tão debilitada que não podem mais se submeter a qualquer intervenção. Estes pacientes podem recorrer aos tratamentos complementares e conseguir resultados satisfatórios, melhorando a imunidade, a qualidade de vida, conforto, e redução de dores.
*Dr. Francisco Humberto de Freitas Azevedo é nutrólogo, geriatra e homeopata do Instituto de Medicina Biológica (CRM-DF 14.747)

www.institutomedicinabiologica.com.br

 

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