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PBM inibe a automedicação e ajuda a reduzir os possíveis riscos à saúde

Remédios lideram causas de intoxicação no país, de acordo com a Anvisa

  Mais de dois milhões de funcionários no país recebem atualmente subsídio para a compra de medicamentos. Com a ajuda que as empresas oferecem, os funcionários podem seguir corretamente o tratamento medicamentoso prescrito por um especialista, sem precisar abandoná-lo ou trocá-lo por outros remédios mais baratos e sem qualquer orientação médica. Ou seja, o Programa de Benefício em Medicamentos (PBM) facilita o acesso aos remédios recomendados, além de evitar que muitas pessoas se arrisquem com a prática da automedicação.

“Muita gente deixa de comprar um determinado remédio por falta de dinheiro e busca uma opção mais em conta, acreditando que também resolverá o problema. Mas não imagina exatamente os riscos que corre com a automedicação”, diz Rodrigo Bacellar, diretor da PBMA – Associação Brasileira das Empresas Operadoras de PBM. Ele conta que as empresas no país subsidiam, em média, 53% do valor dos remédios. Petrobras, Unilever, Nestlé, Oi e IBM são alguns exemplos de empresas que já oferecem esse benefício a seus funcionários.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a intoxicação por medicamentos ocupa o primeiro lugar entre as causas de intoxicação registradas em todo o país, à frente dos produtos de limpeza, dos agrotóxicos e dos alimentos estragados. “Os analgésicos, os antitérmicos e os antiinflamatórios representam as classes de medicamentos que mais intoxicam”, completa o diretor da PBMA. Bacellar faz alguns alertas sobre os riscos da automedicação e também dá dicas de como proceder em casos de eventual intoxicação. Confira:

– Mesmo para os medicamentos de venda livre (considerados de baixo risco e que não exigem prescrição médica), solicite orientação ao farmacêutico – não o confunda com o balconista;

– Evite tomar medicamentos por indicação de parentes, amigos, vizinhos ou conhecidos;

– Verifique na bula do medicamento a dose recomendada e não ultrapasse a quantidade permitida, seguindo à indicação prescrita pelo médico;

– Na consulta, lembre-se de sempre informar ao médico se usa algum outro medicamento e se tem o hábito de ingerir bebida alcoólica e com qual frequência;

– Nunca jogue as embalagens dos remédios fora e confira o prazo de validade sempre que for usar algum medicamento guardado em casa. Muitas pessoas se intoxicam ingerindo sobras, geralmente com prazo de validade vencido;

– Ao perceber qualquer sintoma ou algum efeito colateral não informado na bula, procure ajuda médica;

 

 

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