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Perda auditiva é uma das deficiências mais comuns no Brasil

Prótese implantável é o tratamento mais moderno atualmente

 

No próximo dia 10 de novembro é o dia Nacional da Surdez. A perda auditiva é uma das deficiências mais presentes em crianças e adultos. A dificuldade de ouvir afeta 9,7 milhões de pessoas no Brasil (5% da população) e destes quase 2 milhões de pessoas apresentam grau severo, com muita dificuldade mesmo quando em uso de um aparelho auditivo. A Organização Mundial de Saúde estima que 42 milhões de pessoas com mais de três anos são portadoras de algum tipo de deficiência auditiva, de grau moderado a profundo.

 

Segundo o otorrinolaringologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Dr. Iulo Barauna, cerca de 3 em cada 4 pessoas diagnosticadas com perda auditiva, a causa esta relacionada com fatores genéticos ou envelhecimento. Nas crianças, as doenças infectocontagiosas, a exemplo da meningite e da rubéola, também são potenciais desencadeadores da perda auditiva, assim como a exposição a sons de alta intensidade por um longo período da vida.

 

De acordo com o especialista, existem vários tipos de aparelhos auditivos e próteses cirúrgicas para reabilitar os pacientes com diferentes graus da deficiência, mas o tratamento mais moderno utilizado atualmente são as próteses totalmente implantáveis. “A prótese Carina é o que há de mais moderno no campo de reabilitação da audição e representa um imenso avanço na área da otorrinolaringologia”, comenta o especialista.

 

O primeiro implante com a prótese Carina no Brasil foi realizado no Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos em fevereiro de 2012 e até o momento 11 pacientes foram submetidos á cirurgia no Brasil. A prótese é recomendada para pacientes acima dos 14 anos e que têm algum grau de audição residual. Por ser implantada abaixo da pele, a prótese não precisa ser removida para entrar em contato com a água. “Ter de retirar o dispositivo para tomar banho, nadar e praticar outras atividades na água é uma das principais queixas entre os usuários de aparelhos para surdez. O sistema implantável resolve esta questão”, explica.

 

O aparelho é equipado com uma bateria recarregável por indução magnética com vida útil de 15 a 25 anos. São recomendadas recargas diárias e a autonomia é de 24h a 30 horas. A troca da bateria, após esse período, é realizada com a troca do sistema, o que demanda uma nova cirurgia. “Tanto a colocação da prótese quanto a troca da bateria devem ser feitas por um especialista em cirurgias de ouvido”, lembra Barauna.

 

 

Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos

 

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 205 mil consultas ambulatoriais, 140 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,3 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 – Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio 100 Melhores Empresas para Trabalhar Brasil, conquistado pelo segundo ano consecutivo.

 

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