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Projeto de Lei obriga o SUS a prestar atendimento psicológico às gestantes

A proposição pode reduzir os índices de abandono de recém-nascidos

O período da gravidez é marcado por alterações emocionais que conseqüentemente levam aos altos índices de mulheres que manifestam depressão pós-parto. Problema que é um dos alguns determinantes sociais que conduzem para o abandono de recém-nascidos.

Por entender que os transtornos psíquicos e as alterações físicas sofridas pela mulher durante o período gestacional, comprometem também a saúde do bebê e consequentemente a estrutura familiar, que o deputado federal Antônio Roberto apresentou à Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 5981/09, que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a oferecer atendimento psicológico para as gestantes durante todo o período pré-natal e pós-parto.

Antônio Roberto explica que o ponto de partida para a elaboração de políticas públicas, programas e ações voltadas para a garantia da proteção, tanto da família quanto dos bebês é o monitoramento e a assistência das mães para receber suas crianças. “Não há dúvidas de que as mães precisam de acompanhamento psicológico, Temos visto que há várias situações de abandono de recém-nascido atreladas à maternidade precoce, como também há casos de abandono relacionados à depressão pós-parto”, completou.

A proposição encontra-se na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), da Câmara dos Deputados, onde aguarda parecer do relator para ser votada. 

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