Pronto Atendimento e Unidades Básicas em Borda da Mata implantam atendimento com Protocolo de Manchester
O Pronto Atendimento Municipal e as Unidades Básicas de Saúde (UBS) Monsenhor Pedro Cintra no Centro, UBS Nossa Senhora de Fátima, UBSs do Cervo e Sertãozinho começaram a atender no mês agosto com o sistema de acolhimento com classificação de risco, também conhecido como Protocolo de Manchester, conforme proposta da Portaria 2048 do Ministério da Saúde. Este serviço identifica por meio de processo de escuta e decisão qualificada a necessidade do paciente que chega ao hospital. Dessa forma, o atendimento será feito conforme critérios clínicos e não mais por ordem de chegada. Vai haver diminuição do risco de mortes evitáveis e encaminhamentos pós consulta médica para os PSFs e UBSs.
Todos os enfermeiros da rede municipal receberam treinamento para fazer a avaliação do paciente conforme o Protocolo. Os aparelhos utilizados são oxímetro, termômetro timpânico, além de aferição de pressão. Com as informações, o sistema classifica o paciente. Conforme a classificação de risco, a pessoa é encaminhada para atendimento médico ou sala de espera.
De acordo com a Secretária de Saúde, Nádia dos Santos Pádua, o sistema está em fase de adaptação, por isso, vai funcionar em períodos alternados “no início, não vai ser integral”. Ela ainda esclarece que a classificação é apenas para demandas espontâneas, ou seja, para pessoas que vão ao hospital para atendimento de urgência e emergência “os pacientes que têm consultas previamente agendadas não passam por esse processo” explica.
O Protocolo classifica como “Emergência” o paciente que necessita de atendimento imediato, em que há risco de morte. É classificado como “Muito Urgente” o paciente que precisa de atendimento rápido, em aproximadamente dez minutos. Atendimento “Urgente” será feito em aproximadamente uma hora e engloba pacientes que necessitam de atendimento, mas podem aguardar. Casos menos graves que podem ser assistidos ambulatorialmente são classificados como “Pouco Urgente”, por exemplo, nos casos de vômito, febre, dor leve, entre outros, estes podem esperar até duas horas. Casos de menor complexidade, classificados como “Não Urgente” que podem ser acompanhados no ambulatório têm condições de esperar até quatro horas.
Fonte: Assessoria de Comunicação Prefeitura de Borda da Mata
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